Na Avenida Lisir Eva...

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Pode chover, relampejar; da sapatilha trinta e sete eu vou lembrar...

Segue um resumo de meu sábado, que escrevi na madrugada. Na maioria desses textos, é mais importante ter sido escrito do que alguém ler. Não convém lê-lo.
 Já disse, é só um resumo diário, não precisa ler.

Estive no Habbib’s por alguns minutos e creio ter lido na camiseta branca de uma garotinha o nome Giovana. Garotinha bonita de cabelos pretos, uns dez anos, acompanhada de uma mulher.


A pureza das crianças... Então descubro um lado bom da, não sei se posso dizer timidez ou inocência. Se um cara conversa com uma garota desconhecida em uma festa, deve haver uns 80% de chances de que ele queira, uns 90% de estar na cara e uns 99% dela acreditar que a conversa é um plano de fundo para interesses você sabe qual. Daí bons tempos eram aqueles em que você podia realmente conhecer alguém antes que ela perceba (ou pense) que você está a fim ou, se você for mulher, antes que ele comece a pensar em transar com você. Concordas?


   A princípio, por que você teria de ler este texto? Bem, tive vontade de registrar mais este dia e desculpe se não lhe houver rendimentos ao lê-lo, estando, a partir de agora, dedicado ao resumo de meu dia dos namorados, em que eu, como dito na última postagem, estaria sozinho em meu quarto e reservaria o dia aos estudos e, à noite, ao show do Almir Sater.
Para mim, o dia começou que horas? Talvez à meia noite, quando estudava na pró-aluno.
Foi que acordei pelas nove, escovei os dentes, liguei o rádio, preparei o leite com sereal e religuei o rádio onde ouvia as músicas (Roupa Nova, Roberto Carlos) pedidas pelos ouvintes no dia dos namorados. Depois ouvia Taylor Swift e as canções adolescentes deste ano.
Canções adolescentes... Já tiveras aquela festa em que só pensava que ela estaria lá? Nada planejava, não se preocupava com roupas, com palavras, apenas pensava nela. Bem, ontem à noite há uma festa junina, adoro o cenário de festas juninas, festas em lugares abertos, frio, mas com o aquecimento dos doces e doces calores humanos. Festa que este ano não participei da organização, colei algumas bandeirinhas antes do almoço, embalei alguns pães pelas sete horas, embalei e servi algumas pipocas e servi uns quatro ou cinco quentões e vinhos quentes pelas uma da manhã do domingo.
Seria um dia interessante se o dedicasse à organização do evento, corrido com os bichos à procura dos bambus, ligando caixas de som e todo aquele aprazível sentimento que os organizadores têm nas horas que antecedem seus eventos. Não é uma dor de cabeça, animo e adoro essa sensação. Aí, mas à noite sentimos um pouquinho de cansaço, daquele resultante de um dia de trabalho que valeu a pena.
Mas não foi assim meu dia. Depois do café, aliás, leite com sereal ao som da rádio. Então fui à pró-aluno estudar e ouvir jogos da copa e algumas músicas (da copa e Alycia Keys, Bieber...). Um pulo na biblioteca do ICMC, volto ao computador, com meu resumo da matéria. Ligo algumas vezes para casa, almoço, vou a uma república.
O campus estava, se me permitem a expressão, muito vazio. Alguns a se dedicarem à Festa Junina do Aloja, outros no campo de futebol, uns a trabalharem em uma construção, um casal ou outro a passar, alguém a correr no kartódromo.
Estudávamos e houve alguns minutos sobre o futuro ou o saudosismo dos tempos de criança em nossas terras ou do que fizemos nos últimos dias, enfim, conversa com um novo amigo.
Volto, esfirras no Habib’s, comidas pelo caminho, não por pressa, mas por hábito. Quando voltei à pró-aluno, fecharia em uns dez minutos. Abri foi o orkut, o twitter, o G1, duas caixas de e-mail e foi um scrap o que mais me chamou a atenção. Não podendo resolver sua questão devido ao fechamento da sala. Banho, embalar de alguns pães de cachorros-quente , onde verifiquei, em um notebook emprestado, que não possuía em meu e-mail arquivos de uma disciplina antiga, relacionada ao scrap que recebi.
O scrap viera de uma bixete que estuda tal disciplina com o mesmo professor e, sabendo, sabe-se-lá como, sobre minha nota naquele ano, viera pedir auxílio. Eu quem agradeço, respondi e, honestamente, agradecia não somente por ela vir me procurar, parabenizar ou por ser uma gata, mas pela oportunidade de ajudar alguém que me tomou como referência, ou, em outras palavras: voltar a colher, felicidade por ser valorizado naquilo que faz.
Disseram que eu tenho uma boa lábia, mas isso foi durante o show. Disseram antes, a caminho da saída do campus, que eu tenho muitas amigas mulheres. Quem disseram? Dois amigos com os quais fui ao Viola de Todos os Cantos da EPTV no ginásio da cidade.
Rachamos um táxi, aqui a história podia, aliás, pode, render um conto. O atraso do motorista desconhecido poderia ser a espera do cara; a senhora que vendera balas enquanto isso seria/á madame com véu, meia e saia, ao anoitecer. Se bem que já havia anoitecido quando voltava ao campus, e via um pouco do por do sol no kartódromo.
Boa senhora deve ser.
Show do Almir Sater, estávamos na primeira fila da arquibancada e, atrás de mim, uma garota de olhos um pouco puxados, também uma criança, mas ainda acredito que não se tratava de mãe e filha. Deveria ter falado com ela...
Mas aproveitei bem uns seis ou sete passos junto a uma família que brincava de trenzinho na avenida gelada na cidade do clima onde tremíamos ao vento.
O outro taxista então, soubemos que gosta de sertanejo, tem um belo dvd no carro e recomenda casas noturnas enquanto nos apresentou os principais eventos da noite da cidade.
Luvas, outra blusa de frio, festa junina... Chegamos pouco antes do casamento, meus amigos foram embora e, em seguida, a quadrilha. Porém desta vez não puxei um par e as três loiras sozinhas entenderam que eu desejava uma em específico e não apenas alguém para dançar. Claro que, se depois da dança... Então comprei um cachorro quente, dei um oi na organização e agora cá estou, após ouvir a música título desta postagem enquanto abria o word.
Preciso encontrar uma festa com uma moça de sapatilha trinta e sete. Não quem eu simplesmente chegue para namorar ou que namore com outros homens, mas aquela garota para quem eu olhe e, ao dormir, ouça essa música sentindo aquela sensação boa por dentro de que o ano pode passar, pode chover, relampejar e até nevar, contudo os sonhos...
3h53min. Boa noite

Imagens: Good Bye Yui by *gofu-web, Viola by ~soggybrowncoat

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