Começo a
contar esta história em uma tarde de dia útil, foi uma terça ou quarta-feira há
algumas semanas, quando caminhava em direção ao bloco de aulas da Engenharia de
Produção e ali pela praça no centro da universidade, em um estande fixo de
madeira, crianças vendiam porta canetas e clipes e panos de prato, se bem me
lembro.
As vendas são
destinadas à manutenção de um projeto social do qual essas crianças participam
aqui mesmo na universidade, não muito longe de onde me encontro esta noite a
escrever este relato. Comprei então um porta canetas e o deixei guardado, ainda
fechado, dentro de meu guarda-roupa, em uma folha de plástico transparente
decorado.
Então se
seguiram os dias, trabalhos escolares, provas, pesquisas para o TCC, iniciação
científica e, em especial, destaco nossa apresentação pelo nosso grupo de
teatro, cujos ensaios ocorrem no salão cultural do nosso centro acadêmico –
embora o grupo não se restrinja a estudantes desta instituição.
Em um dos
encontros no semestre passado, falávamos por algum motivo sobre dança e uma
garota disse ter vontade de dançar. Então, comentei que ali no centro acadêmico
havia cursos de danças, mas eu não participava por não ter um par. Ela lançou o
convite e concordei; porém isso foi deixado para depois das férias, que se
aproximavam após as corridas semanas de provas de final de semestre.
As aulas voltaram
em agosto, neste mês fui com um amigo a uma festa junina aqui na arquitetura e
encontramos com o pessoal do teatro, donde formamos dois casais para as aulas
de dança de salão. Foi que minha parceira teve de faltar – após um pedido de
desculpas – e meu amigo desistiu do curso, pois era no horário de almoço. Deste
modo, aconteceu de eu trocar definitivamente de par para a aula de dança.
Dança é uma
bela arte, mais belas são as danças circulares e as de casais, como valsa,
bolero, ou mesmo forró, samba de gafieira e salsa, mais comuns na cidade. Bela
não para ser o único homem a saber dançar e aproveitar de todas as meninas, mas
pela arte do encanto, do encantar, pelo prazer em acertar, em entender um mundo
diferente do que estamos acostumados.
Dancei uma
tarde, no ano passado, assim, de repente; durante um intervalo dos ensaios, alguém
colocou My Girl de The Temptations – aquela música do filme “meu primeiro amor”
– Foi com a mesma garota que quase se tornou minha parceira de danças aulas. A
mesma que, no final do ano passado, em seu aniversário, fui escrever alguma
mensagem em seu facebook e me dei conta de como ela possuía a rara combinação
de beleza, inteligência, ser divertida, humilde e cativante – curioso que no
último final de semana assistia a um filme em que esta era mais ou menos a
frase que o protagonista dizia a sua esposa, só agora me dei conta disso.
Com essa mesma
garota, passei algumas noites, dias inteiros, mesmo madrugadas a ensaiarmos
para a apresentação ocorrida em setembro, há umas duas semanas e meia. Estava
quase todo o grupo, mas como a peça era formada de muitas cenas individuais,
fiquei a ensaiar com ela nas salas ao lado.
E ela dançava,
livre, opunha-se aos demais personagens da peça, pessoas que não se tocavam,
que ficavam imersas, mergulhadas em um sistema de egoísmo e consumismo, o qual
a peça criticava. Ela dançava, bela, com suas roupas finas e leves.
Em um ensaio,
um spot de luz acendeu antecipadamente sobre nós, ficamos – eu, pelo menos –
imóveis, como quem é pego no flagra fazendo alguma coisa que não poderia ser
vista.
Esse é parte
do contexto da história que venho contar, uma parte bem pequena, muito
resumida, sem citar o coração de papel que a entreguei na madrugada, as conversas que tivemos em seu carro na
volta dos ensaios – mesmo que eu morasse a poucos metros dali, no alojamento da
universidade – do que falamos e nos conhecemos... Do que gostamos falarei um
pouco e então prossigo a contar.
Gosto de
filmes, de histórias de filmes, de cenários de filmes, de quando as coisas em
nossa vida acontecem como nos filmes; como aqui na universidade, quando chovem
flores e estamos a caminhar, quando faz frio e usamos casacos, quando vencemos,
quando vemos o trem, quando viajamos e olhamos o horizonte pelo caminho. Ela gosta
da lua, de ver a lua em sua pequena cidade do interior, onde as nuvens não
refletem as luzes de uma grande cidade, deixando o céu escuro, misterioso e encantador.
Apresentamos
então a peça, fomos muito parabenizados, embora eu estivesse pessimista devido
ao pouco tempo de ensaios e de, particularmente, estar cheio de afazeres na
graduação e meu personagem não ser tão engraçado como o do ano anterior.
Atendi seu
telefone quando sua mãe ligou, sentia-me mais próximo e apaixonado. Gostaria de
dizer, de beijá-la, tive a paciência correta.
De lá fui
fazer minhas malas e os encontrei – o grupo – mais tarde na lanchonete.
Partiria pela madrugada em direção à capital, para minha primeira dinâmica de
grupo em processo seletivo de estágio. Então esperaria acordado, porém ainda era
cedo quando deixaram a lanchonete, exceto ela, eu e seus amigos. E, então,
foram também, fiz questão de que não precisariam me esperar.
Fui à capital,
sozinho, mas um amigo me encontraria para levar-me da estação ao prédio. Metrô,
bairros nobres, prédios, roupa social, café, vitamina, dinâmica de grupo, metrô,
foto no MASP, depois lanche e outra vitamina, metrô, casa.
No domingo ela
me escreveu, em meu mural no facebook, uma apresentação, como seria minha
apresentação em uma empresa, um enorme parágrafo de elogios. Não soube como
responder, disse que o faria pessoalmente e, após outro ensaio em uma noite,
conversamos por certo tempo, poderíamos ter nos despedido com um beijo, não
tomei a iniciativa.
No outro dia,
mais uma vez partira eu rumo à capital, outra dinâmica, em bairro próximo ao de
sete dias antes. Camisa emprestada, deixara as minhas em casa e o convite fora
de repente. Desta vez fui com um amigo que também participara da dinâmica,
aliás, muito mais organizada, onde tivemos muito mais liberdade e muito podemos
aprender. Café, foto, almoço no shopping, trem, metrôs – em um deles, a
campainha soou enquanto meu amigo estava na porta, puxei-o um instante antes da
porta fechar. Mais um dia na capital com histórias a se contar.
Retorno, fim
de semana em casa, visita à empresa de meu pai no dia da família, que começara
com uma palestra sobre conhecer uns aos outros, auto-estima ou... bem, o dia
começara antes, era dia de eleição, decepção com os rumos políticos de uma
cidade que, embora grande e supostamente desenvolvida, está marcada desde
sempre pelo coronelismo. Uma revolta que me desviava a atenção quando tentava
fazer outras coisas, mesmo estudar na segunda-feira na faculdade.
Já à noite
recebo novo convite, agora uma entrevista de emprego. Estava certo que na terça
iria a uma dinâmica em Jundiaí, porém este novo convite me faria retornar à
minha cidade, em um hotel próximo à prefeitura. Sempre gostei de andar pelo
centro, principalmente quando chega o natal ou quando fica aquele clima
londrino, nublado. Desta vez, seria um prazer diferente, passear pelo centro em
roupas sociais, desfilar posso dizer. Nessa terça-feira, ontem, havia na praça
central um ônibus do Menina Fantástica e uma fila de garotas que sonham no
futuro serem modelos.
Primeiro tomei
um sorvete com meu amigo e contei a ele sobre o que acontecera na noite anterior.
Ele ficou feliz, disse que sentia até mais feliz do que se tivesse sido com
ele. Interessante dizer isso, pois o dia prometia um paradoxo. Eu e meu amigo,
em nossa cidade, disputando a uma única vaga de emprego, eu, meu amigo e umas
cinco pessoas com currículos inferiores. Meu amigo, dono da maior nota do curso
e de um dos melhores, talvez o melhor, currículo de nossa engenharia entre as
pessoas com quem convivo. Meu amigo, que namora uma garota que eu apresentei e
que um dia eu mesmo pensei em namorar. E ele ficou feliz pelo que contei sobre
a noite anterior, eu ensinei onde ficava a sorveteria, meu amigo.
Da sorveteria
voltei ao centro, entrei na catedral, agradeci, olhando para a imagem no
vitral, como costumo fazer quando entro lá. Observei a beleza da catedral e as
palavras em latim, imaginando o que poderiam significar. De lá fui ao antigo
hotel, hoje centro cultural, com exposições e, nesta semana, oficinas de
instrumentos musicais. A flauta, a flauta era a que mais me chamava a atenção.
Assim, digo agora o que então ocorrera na noite de segunda-feira.
Estava diante
um paradoxo, participar de uma dinâmica em uma multinacional em Jundiaí ou
retornar a Ribeirão e disputar uma vaga única com o cara com a melhor nota da
sala, várias iniciações científicas e vários títulos e prêmios acadêmicos?
Ribeirão, a mesma Ribeirão pela qual sou apaixonado, mas que teimava em eleger os
mesmos políticos a décadas, a mesma Ribeirão que me expulsara de seu grupo no
facebook nessa mesma segunda-feira, feito ditadura, após eu demonstrar
sutilmente minha insatisfação com o resultado das eleições.
Não tenho
aulas às quintas; sexta é feriado, dia das crianças e de N.Sra Aparecida
(interessante, agora lembro que na terça eu explicava para minha mãe como se
abreviava N.Sra, após ter pesquisado na internet; porém ainda não salvei no
computador de casa umas fotos que ela me pediu, apenas aqui no note e no
pendrive). Assim, parecia não haver prejuízo se eu voltasse para casa e por lá
ficasse durante toda a semana. A questão era, ia na segunda mesmo ou esperava
pela manhã de terça-feira. Mais uma vez, tive a paciência correta.
Estaria a garota
a fim de mim? De mim? Logo de mim que nunca tive namorada? Quem nunca havia
beijado além de três beijos de despedida há três anos, porém totalmente mal
feitos, pois errei ao seguir o conselho de um amigo sobre como se beijaria. Mas
realmente a fim de mim? Curioso é o destino. A palestra na empresa no domingo
havia sido de auto-estima, contive-me em minha educação, em meu interesse pelo
lugar e em meu estranhamento sobre o tema, esperava uma apresentação da
empresa, não questões morais. Porém é como aprendemos no teatro, alguém
apresenta algo, não criticamos, não julgamos, aceitamos a ocasião, aceitamos a
coragem em apresentar, aceitamos a dedicação.
Se eu voltasse
para casa, seria por uma semana, muito tempo para um engenheiro que vive seus
anos de graduação resolvendo grandes problemas todo tempo, velozmente, pois
dezenas, centenas de outras questões aparecem todo momento.
Fui então até
uma das bibliotecas da universidade, onde passei uma manhã a tirar dúvidas de
física para a prova de mestrado da garota. Raramente frequento a biblioteca da
física; utilizo a da engenharia, por ser do curso e, às vezes a da química, por
ser mais perto. Resolvi ir até lá, queria a encontrar e a encontrei, estudando.
Disse que fui
fazer uma visita, discutimos alguma coisa de física, ela me disse que esperava
por um rapaz, um doutorando em física, que lhe daria aulas particulares do
tema. Foi a segunda vez que senti ciúmes; mas logo ela disse que era pago e
entendi que o professor estaria lá para dar aulas. Ciúmes mesmo foi em outro
instante, ao final da peça naquela outra noite, ela me disse parabéns, eu
respondi com um abraço, não tão forte como de um homem que aparecera depois,
mais alto, mais velho, mais forte; mais íntimo, pensei. A felicidade me veio
quando comentou no encontro da semana passada, no qual discutíamos sobre as
impressões causadas pela peça, que o namorado de uma amiga lhe viera retribuir
o abraço – que a personagem dela dava no público. O namorado de uma amiga,
então entendi.
A aula seria
das 19h às 21h. Anotei seu telefone, enviei uma mensagem às 19h25min, uma
mensagem bem curta, citando um lugar e um horário, 21h30min, comer açaí – o açaí
foi ideia de outro amigo, um dos dois com quem me reunia na biblioteca da
engenharia para fazermos um trabalho que deveria ser entregue na manhã
seguinte, terça-feira. Ele é um amigo sábio, já devo ter escrito algumas vezes
sobre ele, sobre eles, aqui no blog.
Fui tomar
banho, enviaria o trabalho por e-mail e entregariam para mim. Ela respondeu às
21h08min, depois deu ter atendido rapidamente ao telefone quando um amigo – o mesmo
que me foi comigo a São Paulo – dissera ter sido chamado a uma dinâmica – na mesma
Jundiaí que deixei de ir na terça-feira, ontem.
21h08min:
NOME, vc foi pro top a¿ai??
21h09min: Não
ainda, mas me dirijo à rodoviária ali perto.
21h10min: Vc
partir¿ q hras??!
21h11min:
Amanhã só. Está com fome?
Eu ainda
estava na faculdade, virei, passei pela praça, voltei à biblioteca. Ela se
encontrava em outro lugar, em uma sala de vidro, passei atrás dela e a vi com o
celular. Digitou alguma coisa, estava respondendo a mim. Porém a vi aquando apagou a mensagem e
começou a reescrever. Estaria em dúvida? As mulheres perfeitas também seriam
meninas quando sozinhas? Também não sabem o que dizer?
Saí para que
não me visse, esperei com o celular na mão do outro lado da parede – que não é
de alvenaria, mas aquela repartição. Ela demorou para responder, ou estariam os
segundos durando horas? Decidi entrar na sala, ela estava com fome, quis
terminar de ler uns tópicos antes de ir; enquanto eu li a prova de um ano
anterior.
Fomos ao açaí,
pedi um sabor diferente para que ela pudesse experimentar, conversamos sobre
muitos assuntos, saímos pouco antes do estabelecimento fechar. Voltamos a seu
carro e ela me deixou na porta do alojamento da universidade, enquanto o rádio
sugeria músicas românticas e outras músicas também.
Não me recordo
de quem se referiu primeiro à lua, ela, ela quis ver a lua e eu disse ter
descoberto um lugar em que desse para vê-la como no sítio, o campus da
universidade vizinha, onde ela estuda. Era madrugada, mas fomos para lá. E então
sentamos na grama – na segunda tentativa, depois do formigueiro da primeira –
próximos a uma mata e a um prédio didático.
A lua não estava lá – ela disse que há alguns dias não a encontrava –
mas havia estrelas, a grama, ela e eu. Conversamos ainda sobre muitas coisas e,
após um pequeno silêncio, eu perguntei: “sabe do que tenho medo?”. Tinha medo
de me declarar e então não podermos mais sentar na grama em uma madrugada, sem recordar
uma recusa e viver em um clima túrbido. Disse que tinha medo de dizer que
estava a fim dela.
Ela iniciou
sua resposta, sua primeira palavra me trouxe à mente o início daquele modo
educado de se dizer não, de dizer que somos apenas amigos. Acho que sua segunda
palavra também; porém ela me surpreendeu, disse também estar a fim de mim.
E agora? Então
nos beijamos, ela me ensinou a beijar, e deitou-se em meu ombro, ficamos por
horas pela madrugada. Tinha meu trabalho a entregar, e ela sua prova, mas nada
mais importava, nada que não fosse no plural, no nós.
Outros
minutos, hora – não sei ao certo, para mim pareceram dias – passou-se entre os
bancos da frente de seu carro quando me deixara no alojamento e nos beijávamos.
Passou-se
a terça-feira. Amigo, lembranças, entrevista, hotel, catedral, centro cultural,
casa, família... Não a liguei no dia
seguinte, porém deixei uma mensagem subliminar no recado que enviei ao grupo de
teatro, avisando que me ausentaria esta semana – em resposta ao e-mail dela,
que não frequentaria esta semana, pois a prova do mestrado se aproximava. À
noite decidi aprender a tocar a flauta que minha avó me dera, há um ótimo
professor no youtube. Também decidi retornar a São Carlos e para cá vim hoje
pela manhã. Ela toca flauta.
Hoje
tive apenas uma aula, o professor faltara da segunda. Ou devo dizer ter tido duas,
caso conte a aula de dança. Procurei por ela na biblioteca três vezes ao longo
do dia. Na primeira ocasião, levava uma trufa de morango, que ficara em meu
bolso até após o almoço, quando eu já constatara que havia derretido. A parte
engraçada é ter guardado o celular no mesmo bolso.
Na
segunda tentativa eu ficaria a estudar por lá, porém meu touchpad decidiu não
funcionar e retornei à biblioteca da engenharia. Na terceira tentativa, encontrei
seu carro e agi rapidamente, num plano de repente, talvez genial, talvez não.
Voltei
à engenharia, liguei o computador, encaminhei para meu e-mail a partitura de
uma música romântica que conheço, cuja banda por ela foi curtida no facebook.
Fui ao xérox em uma das saídas do campus, imprimi, retirei o título e voltei
para o alojamento.
Lá,
ainda em dúvida se eu deveria fazer o que planejava, procurei por uma fita
adesiva – a essa hora a papelaria já deveria estar fechada – e, então, dentro
de meu guarda-roupas, avistei aquele porta canetas e porta clipes que havia
comprado e ainda não aberto, era embalado por uma folha plástica decorada e
amarrada por uma fita de cetim, já com as pontas enroladas, em uma cor próxima
ao rosa e ao bege.
Enrolei
as folhas da partitura no cetim e, para não ser visto com elas no campus e não
amassá-las, guardei onde guardo a flauta que minha avó me dera. Atravessei o
campus, temia não encontrar seu carro após ver algumas vagas livres. Então
avistei, retirei as duas folhas da bainha da flauta, com certa dificuldade,
pois o papel ficara preso por alguns instantes. Amarrei o cetim no limpador de
parabrisas com as folhas enroladas e agora me encontro a contar essa história
para jamais esquecer esses dias em que, como disse meu amigo na sorveteria, as
coisas parecem ir tomando seu rumo e darem certo, complemento dizendo que são
dias em que estou em diversos cenários, com diversas histórias, como nos filmes, como enxergo a vida, que acontece
como eu desejo.
Abrir
mão de uma vaga de emprego torna-se mais prazeroso que a conquistar, é sinal de
maturidade, além disso, há uma chuva de oportunidades. Passear em São Paulo,
entrar na Catedral – há um bom tempo não vou a uma missa – maravilhar-me com o
centro cultural, as ruas do centro, as ruas do bairro, dirigir pela cidade, aulas,
pesquisas, provas, apresentação teatral, dança, contar boas notícias, comer
açaí, compartilhar açaí, olhar para o céu noturno sentados na grama, beijos no
carro, braços, pescoço, rosto, boca, tocar pessoas, amar, fazer alguém feliz...
Programo o blog para publicar este texto daqui há alguns dias, vou esperar o que vai acontecer antes de contar a notícia...
Bem, hoje é 30 de novembro, volto ao texto, não o reli ainda, mas vim publicá-lo no blog...