Sou sábio alvar, poeta impaciente 
que detesta lembrar de suas dores.
Quando recorda, fere justamente
os que mais ama. Súbito delinquente 
Ou se defronte, dois anos de costas. 
Virou, foi olvidado; amou, partiu. 
do triângulo o vértice distante 
emborcas tudo varonil errante 
Se já tarde poemas não te importam 
Inda que ca'rla'mor ir ladeado
Quero cuidar-te ainda um mais momento 
Minutos, por casmurro, não gozados 
em difícil gesto lavrar um tento: 
sentirmos de verdade nosso abraço 
Imagem: Forever gone, forever you by =FrozenStarRo 

 
 

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