"Você passará por tempos difíceis, mas a vida é igual ao Ipê; às vezes é a vez do amarelo, do rosa... então, às vezes é a vez do Ipê Branco. Em uma época as folhas caem; em uma época as flores nascem e caem e nascem novamente com a árvore de pé"
Regina do Parque
Uma mulher, morena, humilde de uns quarenta anos, com cicatrizes de todas as adversidades já vividas dizia-me sobre o ipê. Ipê branco, sua árvore mais linda, árvore que chama de "Buquê de Deus"; árvore que me fez sentir olor (posso dizer olorar? Não encontrei o verbo no dicionário, então vou atribuir este valor a ele: Olorar = sentir cheiro agradável). Destaco o cheiro, pois meu olfato não costuma ser o sentido que mais me chama a atenção ao mundo; mas aquela chuva de pétalas brancas na tarde de hoje, em frente à biblioteca, enquanto uma banda de minha cidade tocava na praça central do campus, quase que meu quintal a mais de 100km de casa; ei, o mundo tem cheiro! O mundo é olorável!
Hoje lia um mangá no ônibus, personagens humanos, história humana, calma, divertida e agradável.
Imagem: Ipê, retirado do blog bussolaliteraria.blogspot.com
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