Ocupação, tensa palavra feito garras perversas escondidas no emaranhado da mente do engenheiro.
É difícil dizer "chega" quando se acompanha o mundo, mas é sensível dizê-la quando se conhece o mundo por se conhecer.
Vinte anos depois alguém descobre que não sabe o que está fazendo e muito menos aonde chegará. Contudo prossegue na rotina tensa, duvidosa e recomendada.
Tomo banho em tarde de sábado, imagino-me a alegrar uma criança triste em uma sala de estudos. Porém descubro que a criança a quem cantava era a mim mesmo, música há tempos não ouvida, criança há tempos adormecida.
E o futuro é uma astronave
Que tentamos pilotar
Não tem tempo, nem piedade
Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença
Muda a nossa vida
E depois convida
A rir ou chorar...
Percorro arquivos no computador, procuro e encontro vídeos. Quero vídeos com minha avó, vídeos de algum tempo, há vídeos da escola. Vencemos concursos, competições, vídeos de alguns segundos da sala de aula. Na noite do domingo escrevi e quis deixar algo registrado de quando voltei a ser humano.
Hoje me surpreendi por não dar trabalho em acordar antes do nascer do sol; fomos à rodoviária e dormi no ônibus até a Athenas Paulista, devo ter sim sonhado com alguéns quem não via há tempos. Fui às aulas pela manhã, almoçamos, estudei pela tarde, porém a tarde passou muito rapidamente e o sol já se pôs há quase três horas. Tomarei banho, pingarei meu colírio e estudarei para a prova de amanhã ou digitarei aqui as três páginas escritas rapidamente na madrugada.
Imagem: downloadsoftwarestore.com
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