Na Avenida Lisir Eva...

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Não vou à peruada

   Computadores não me inspiram ultimamente, talvez até emburreçam. E não me refiro a uma ou duas horas sem apetite pelos exercícios de mecânica dos fluidos, falo de inspiração mesmo, que é mais presente quando estou sob a água quente do chuveiro que em frente à tela, quiçá eu patenteie folhas à prova d'água. Ou a oportunidade de desviar a atenção seja diferente entre as ocasiões.
   Tento-me lembrar da palavra que me viera. Estou em luto, sim, mas não era essa; estou distante, mas também não a era.
    Não vou à peruada. Para aqueles que não conhecem, é uma festa à fantasia - e alguns fetiches - em um lugar absurdamente afastado de Ribeirão Preto; geralmente não interessa quem cantará, apenas o fato de ter diversas bebidas (open) por uma entrada média de R$50,00 - masculino mais caro que feminino. Quando recordei que é possível fazer centenas de ações mais úteis com esse dinheiro e esse tempo, anunciei a venda de meu convite.
   Ainda não postei sobre a apresentação de um seminário - foi elogiada - e sobre ter encontrado um sósia fisicamente. As fotos não receberam muitos comentários além de meus colegas atuais. No entanto, pode-se não ver uma pessoa por anos que seu status online não gerará tamanha emoção quanto de um encontro no centro da cidade grande há muitos casos assim ali "em verdinho" no canto da tela. Acho que foi sobre RR Martin quando li, há poucos dias, sobre alguém que preferia os anéis mágicos à tecnologia, que torna a magia, senão explicável, comum.
   E sobre amar uma mulher, também há algum tempo não posto; deduza o porquê. Lá em minha cidade, tenho uma vizinha linda, não conversamos muito, o que não a impede de ser a mulher mais linda que conheço. Cresceu, daí, nos últimos três semestres, trocou cinco vezes seu 'status' devido a algum galã; o mais recente escreve no próprio perfil sua visão física de relacionamentos.
   Por aqui, uma vizinha - agora de quarto - é a mulher mais bacana com quem convivo, com quem passo horas a conversar sobre qualquer assunto na madrugada. Apesar disso, não faz meu coração disparar nem me vem ao pensamento, além de suas especificações religiosas. Há uma terceira garota, sem diferenças religiosas ou locais; obviamente tem namorado.

Shy_by_Apri1, DeviantArt
  De repente aparece uma japonesa, aparentemente de família tradicional, quero dizer, com prioridade à  disciplina e passa o dia entre os mesmos lugares que eu dentro do campus. Não vou à peruada, não me importa se chovam vodkas e ninfomaníacas, não obrigado. Trocar uma fechadura ou comprar um presente com o dinheiro, estudar para uma prova ou escrever textos com o tempo...

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