"Felicidade é tristeza quando não compartilhada"
Avlis Irevas
Quando me viera a frase acima, há uns trinta minutos, estava em uma palestra budista; foi que, ao ligar a internet em busca da lista das "108 Paixões Mundanas" encontrei frase parecida: “ Thousands of candles can be lit from a single candle, and the life of the candle will not be shortened. Happiness never decreases by being shared." ("Milhares de velas podem ser acesas de uma única vela, e a vida da vela não será encurtada. ” Felicidade nunca diminui ao ser compartilhada. ").
Algumas considerações iniciais: apesar do marcador "religião" na postagem, o budismo não é propriamente uma religião, mas uma série de ensinamentos.. Bem, não sou a melhor pessoa para definir.
Sabiam que há aproximadamente trinta mil suicídios no Japão por ano? Bem, um dado curioso uma infelicidade pouco relacionada ao tema aqui tratado, mas chama atenção para a busca do sentido da vida e quando o relacionamos a nossas atividades cotidianas tentando encontrar uma resposta.
Siddhartha Gautama. Imagem: wikimedia
Sem querer-me estender muito (também por ter prova amanhã e um relatório para terminar), apenas compartilharei um pouco do que aprendi na palestra.
Há um filme, bem deve haver vários... Assistimos a trechos de um filme sobre a biografia do Príncipe Siddhartha, digo que vale a pena. Um príncipe que não conhecia a velhice, a doença, a pobreza nem a morte, nada que pudesse causar infelicidade, um dia descobre o mundo do lado de fora de seu castelo e... só vimos até essa parte.
Em um rápido resumo da filosofia, uma montanha e um escalador. Quanto mais alto, mais longe vemos; mesmo assim não enxergamos o outro lado da montanha. Quando porém chegamos ao topo (estágio 52), atingimos o Buda, o estado de iluminação.
De lá do outro lado do mundo (Índia -> China -> Japão) e bem mais antigo que o espiritismo, o budismo guarda algumas semelhanças com esse e baseia-se na causalidade (todo efeito tem uma causa), logo, a vida, o mundo tiveram uma causa, que teve uma causa, que... Logo, sempre existiram.
A "Bíblia" do budismo, numa tentativa de aproximação com nossos costumes, são os sete mil sutras.
Boa Noite.
Quanto a frase no início deste texto, ontem pensava, ainda que não tivesse certeza se iria à palestra, mesmo desconhecendo que o assunto seria tratado... Ontem pensava na felicidade e na tristeza. A felicidade, as reações químicas que nos dão prazer quando temos motivos para que nos sintamos bem (A sim, não sejamos deterministas; primeiro o motivo, depois as reaões químicas) elas não costumam durar muito. Já a tristeza pode se tornar agonia e se prolongar...
Não sei o que é agonia, desconheço essa tristeza (e nem nos apresente), não posso garantir a veracidade da última frase do parágrafo anterior, mas acredito que compreendem o que escrevo.
Então o budismo tenta responder, tenta encontrar a felicidade absoluta.
Não sei onde o budismo chega na busca dessa respostas; respondo porém, por minha frase, posto que com tantos os motivos, não me afirmo mais ser tão feliz se lá fora, além dos portões desse castelo...
Quanto a frase no início deste texto, ontem pensava, ainda que não tivesse certeza se iria à palestra, mesmo desconhecendo que o assunto seria tratado... Ontem pensava na felicidade e na tristeza. A felicidade, as reações químicas que nos dão prazer quando temos motivos para que nos sintamos bem (A sim, não sejamos deterministas; primeiro o motivo, depois as reaões químicas) elas não costumam durar muito. Já a tristeza pode se tornar agonia e se prolongar...
Não sei o que é agonia, desconheço essa tristeza (e nem nos apresente), não posso garantir a veracidade da última frase do parágrafo anterior, mas acredito que compreendem o que escrevo.
Então o budismo tenta responder, tenta encontrar a felicidade absoluta.
Não sei onde o budismo chega na busca dessa respostas; respondo porém, por minha frase, posto que com tantos os motivos, não me afirmo mais ser tão feliz se lá fora, além dos portões desse castelo...
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