Voltava do mercado, aqui, a quilômetros de onde vivo, contudo descubro dessa forma, como é viver por aqui. Fui ao mercado, comprei leite e ovomaltine, um presente.
Ouvi uma música do coldplay a pouco, postá-la-ia se soubesse o nome ou se neste computador houvesse som. Viva La Vida, apesar do título, não combina comigo, pois seus pilares eram de areia; os meus, são de adamantium. Pergunto o nome, verifico a letra e talvez poste.
Ah sim, ontem escrevi um texto (ou hoje, pela madrugada), não sei se ainda compartilho totalmente ou tenha traço demasiado piegas, vou digitando, sinto o que acontece. De fato, fiquei nesse estudo não estudo e não aproveitei tanto quanto poderia minha estada naquela cidade.
"Que foi? Eu acho que são poucas (grandes) linhas.
A primeira letra é, muitas vezes, difícil quando não sabemos bem quais a seguirão. Então escrevemos isso, como um filme me ensinou.
Fazia as malas para amanhã, sempre quis aventuras alá Inuyasha, Ash ou daqueles filmes com garotos de dez anos num reino encantado [outros dez se passam]. E sempre fui, por livre e espontânea vontade, ligado a minha casa, minha cidade, ao passado até, posto que, se o passado já conhecemos, sabemos que por ele estaremos seguros ['posto que' em sentido não machadiano].
E apesar de tudo, na vida é melhor que haja distâncias, as grandes cidades e as correntezas desconhecidas dos rios do Tocantins.
Fazia as malas, poxa, de tanto precisar ou Precisar fazer, não fiz nada e isso me decepciona. Não gosto de errar, não gosto de me ausentar e não gosto de não gostar.
Retirei aquela camiseta verde e preta, camuflada, foi com ela que perdi, quiçá, a maior oportunidade de minha vida.
Agora há a Ciça, a M..., a M..., mesmo a J... (nossa, agora lembrei-me da J..., das fantásticas terças-feiras entre as palavras de Dickens e Jhony). Podemos aprender a enxergar.
Amar é uma ponte larga, infinita, mas com uma ou outra ripa desgastada onde a gente tenta consertar e acaba corrompendo mais se não olhar para os lados (e para trás) e ver que há ali todas as ferramentas necessárias. E quando não se tem um curso de pedreiro, marceneiro, consertador de pontes... Olhe para cima, você poderá então ajudá-lo a sustentar esse caminho infindo e belo.
Numa das perigosas ripas desgastadas, puseram o nome de obsessão.
"Parabéns, você acaba de adquirir um produto ecologicamente correto" diz uma etiqueta aqui sobre a mesa... Li abaixo um site (promofibro), acho que já sei como apareceu aqui na mesa.
O fundo do blog é escuro e há músicas lentas, mas não quero que se lamente, levanta, vamos de manhãzinha tomar um café. Como? Você está lendo de pé? Talvez esse computador seja apenas para consulta, mas não seja ansioso.
Seja ansioso, mas não deixe que seus dentes ou sua cabeça doam. Doe. Dinheiro não trás felicidade? Para mim, não sei. Mas queria ficar rico e construir tantas coisas, belos cenários onde o garoto pode estar com a menina na praça, no teatro, no café, no museu..."
A gente muda um pouco de uma noite a outra... Ela tem olhos verdes, talvez me procure, talvez vá para São Paulo.
Uma Boa Noite
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
21h47min: Recebi uma ligação agora; poxa, faz tempo que não brinco no Corel Draw, fiz até um desenho animado uma vez por lá, dum esquiador que ia ganhando bônus conforme passava as fases, inspirado naquele brinquedo que a Rebeca levou no SESI certa vez. Publicidade, serigrafia... às vezes dá saudade de Humanas (e era de dar dor de cabeça, inda bem que as não tenho).
.
0 comentários:
Postar um comentário