"Outubro começou com chuva" eu disse ou pensei enquanto leio um livro de química deitado em minha cama. Contudo, ainda não chovia, abro a janela e lá vem um vento enorme (se também me permitirem utilizar "enorme" para qualificar "vento"); logo começou a chover.
No entanto, li algumas vezes os mesmos parágrafos, quando nos distraímos em outros assuntos, que citarei em seguida e intenção desta postagem:
Quanto mais se sabe, mais...
Mais muitas coisas, como oportunidade de emprego, mas não listaremos e levemos nossa atenção a um caso específico: quanto mais se sabe - conhecimento, de maneira geral - mais se percebe a complexidade em detalhes envolvidos e mais dúvidas são construídas tentando explicá-los; consequentemente, mais se aprende, mais se sabe e, logo, mais dúvidas. Desta maneira, quanto um aluno, cientista, um pesquisador, enfim, quanto qualquer pessoa pode ser feliz se mais dúvidas possui?
Hipótese da Cópia Vizinha ou da Transferência de Estado
Uma das coisas em que pensava enquanto relia os mesmos parágrafos sobre capacidades caloríficas (e como nossa mente viaja, sim?) levou-me a formular uma hipótese. Átomos, todos ouvimos em nossa primeira aula de química, que foram sugeridos (Por Leucipo e Demócrito) porque até quando poderíamos partir uma 'partícula' ao meio? Apesar de a química girar em torno deles (e das regras de três) e serem ótimos para explicarem a maioria dos fenômenos que conhecemos, volta e meia alguém diz que ninguém provou que átomos existem.
Daí, de repente eou por inspiração de espíritos amigos, perguntei-me algo como "e se a matéria fosse constituída da mesma coisa?" e tal "coisa" pudesse se transformar em o que conhecemos? Explico: imagine uma cadeira, cujo ar é sua vizinhança (e o chão, embaixo). Quando eu movimento tal cadeira, diz-se que estamos movimentando átomos de um lugar para outro por repulsão. E se, ao invés dos 'átomos' saírem do lugar, e se apenas o "estado" de cadeira fosse transferido para a vizinhança? Assim, ao empurrarmos uma cadeira, o que realmente estaríamos fazendo seria brincarmos com a luz. Na vizinhança, em estado de ar (N2, O2, Ar, H20(v), etc), ocorreria uma mutação e tal "matéria" passaria a formar a cadeira; enquanto que a matéria da posição espaço-temporal anterior passasse a formar "ar".
Desse modo, uma folha caindo de uma árvore seria a transferência do estado folha do ar até o chão e a gravidade poderia ser explicada de outra forma, sem a necessidade do conceito "força" atraindo a matéria "folha" para um estado de menor energia; mas a Vontade de que o estado seja transferido.
Eu sou só eu?
O que me fez sintetizar a pergunta "Os ignorantes são felizes?", embora já a tivesse ouvido (ao contrário da Hipótese da Transferência de Estado, que deduzi a alguns minutos), foi essa dúvida sobre como ser feliz sem saber a verdade sobre o funcionamento do mundo.
Alguém poderia dizer que é 'alguém' como eu, pois todos somos pessoas. No entanto, apesar das pessoas serem diferentes, etc, eu só sinto, diretamente, meu "eu", isto é, enxergo por meus olhos, ando por minhas próprias pernas (podemos ser carregados, compartilhar sentimentos com outras pessoas, etc, mas pensemos fisicamente), deste modo, tudo e todos os outros não fariam parte de mim? Como posso acreditar que todas as pessoas, assim como eu, possuem sua própria individualidade ou o mundo não é um "Show de Truman"?
Eu não digo que concordo com tais hipóteses, apenas foram ideias que me passaram (ora, hipóteses). Bem, acredito, é claro, na individualidade de cada um, mas posto as ideias que me passaram enquanto relia o mesmo parágrafo do livro...
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