Acordei, sexta-feira, chovia, um capuccino,
desenho na lousa antes da prova, a prova, a chuva, as músicas de chuva.
Pretendo escrever, mas tenho pressa, o mundo tem. Almoço, aula, exercício,
chuva, jornal, internet, jantar, chuva, noite, aniversário, dela, linda,
vegetarianos, bailarinas, foto, bolo de aniversário, chuva, festa pela
conclusão de metade da graduação, festa
para ricos, outra para pobres e camarotes para mais ricos ou formandos, chuva, elite
intelectual brasileira, whisky, física, vil, danças falsas, corpos que se movem
na iluminação em choques, belos corpos e segundas intenções. Felicidade que não
entendo, funks de quem jamais passou perto dos cenários de suas letras, se é que possuem letras. Saio da festa e espero acordado a chegada do sol e a abertura do guichê, embarco para casa, caminho a pé pela avenida e canto músicas sem chuva.
Logo volta a chover, goteja como o ânimo, pingo a pingo, aos montes de ideias, montes de afazeres e poucos de algumas coisas que não sei quais.
Sexta-Feira 14, essas me espantam mais, a discretização, vis detalhes que por detalhes não poderiam ser tratados.
Logo volta a chover, goteja como o ânimo, pingo a pingo, aos montes de ideias, montes de afazeres e poucos de algumas coisas que não sei quais.
Sexta-Feira 14, essas me espantam mais, a discretização, vis detalhes que por detalhes não poderiam ser tratados.
Imagem: And the Rain Whispered... by ~Blazesnbreezes, DeviantArt.
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