Dizia-me
um engenheiro em uma loja de esportes que o Brasil ainda não é um bom terreno
de atuação para formandos em cursos específicos como engenharias de “hã, o que
isso faz?”, mas um ótimo território para engenheiros, que podem, mais por esse
título que pelo adjetivo, exercerem quase todo tipo de cargo, como técnico ou
presidente do Banco Central.
Um papo
interessante para se pesquisar a validade não fosse a falta de tempo... Sempre
o tempo, porém aqui devo discordar.
Em
tendo tempo, pensaria em uma síntese ou estrutura melhor para este texto,
utilizo a desculpa de ser um blog para prosseguir.
O que
fazemos neste tempo? Veja logo ali na outra aba, dez abas abertas e quanto
desse conteúdo você realmente sabe explicar? São apenas manchetes, poluição
virtual, desculpa esfarrapada em estar ocupado jogando o tempo fora.
Irrita-me
ressaltar qual pode ser o conteúdo de algumas dessas abas, pseudointelectuais e
pseudocomunistas expressando opniões óbvias em vídeos críticos no youtube,
sobre temas que você já saberia sozinho se se interessasse por eles e não por
aumentar o número de likes ou de seguidores do desocupado.
“Uma
vez que sou incapaz de enfrentar o mundo real, farei sucesso na internet”.
Desprezível, mas muito funcional em um cenário por um lado corrupto e por outro
exigente lá fora. Depois surgem os comentários “adapte-se às mudanças do mundo”
como se devêssemos aprovar qualquer lixo para não sermos tachados de
preconceituosos. É quase tão ridículo quanto um daqueles comentários de
entrevista de emprego “tenha estímulo de liderança”, “saiba trabalhar em grupo”,
como se fossem aprendizados compráveis em um curso particular e não dependentes
de sua capacidade natural. Natural não no sentido de nato, impossível de ser
adquirido, mas no sentido de honestidade, de que se sabe trabalhar em grupo com
prazer, não por obrigação.
Blogueiro
é profissão? Em poucos casos, este aqui não é um. Sinceramente, não chamaria de
jornalista a maior parte dos que escrevem nem nesses sites de notícias. UOL,
por favor, pare de comparar tudo com futebol. Emanuel não é o Pelé do Vôlei, é
o Emanuel, poxa. Quanto importa ao Hugo Hoyama e Thiago Pereira se um palmeirense
ou corinthiano tem mais medalhas? Além de compararem mesatenista com nadador, ainda inserem futebol no assunto.
Este texto foi escrito em um caderno.
Este texto foi escrito em um caderno.
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