Na Avenida Lisir Eva...

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A evolução religiosa, Parte I

   De um povo tão pequeno, as maiores religiões do mundo...

   Ontem à noite li quase toda a introdução de uma bíblia guardada no armário de meu quarto. Então passei a compreender um pouco mais sobre muitos temas e nomes. Por exemplo nomes de grupos de pessoas que, até então, parecia-me apenas grupos que viviam na época de Jesus e não imaginava suas diferenças, citemos estes três que descobri ontem:

Samaritanos: sua origem está escrita no segundo livro de reis, trata-se, pelo que entendi, de um grupo de pessoas que, com a invasão assíria à região da palestina, seu rei realizou uma "Conferência de Berlim da Antiguidade", foram trazidas de vários cantos e colocadas no lugar dos israelitas. Assim, viviam em meio aos judeus, mas não eram nem completamente judeus, nem completamente das religiões de suas origens.

Filisteus: um "Povo do Mar" que vivia em pé de guerra com os Hebreus, conforme li, superficialmente, no livro de Samuel.

Fariseus: eram/são os judeus mais radicais, que seguem à risca a lei. Foi então que tive certeza de como o "Deuteronômio", quinto livro da bíblia, foi/é importante aos judeus, cristão e a muitas outras religiões.


   Seguindo a ordem dos livros, a bíblia é a história do povo hebreu contada em um ponto de vista religioso, funciona mais ou menos assim:

   Pentateuco: Cinco primeiros livros, a "Origem do Universo", a qual deve ter um sentido figurado que, se eu descobrir, posto depois; a história de Moisés, a fuga do Egito e o que se seguiu entre a origem e os "Livros Históricos". No pentateuco, também encontramos a Lei de Deus em "Deuteronômio" e censos, que também estão presentes em outros locais da bíblia.
   Livros Históricos: conta da instalação do israelistas na terra de Canaã, a admnistração pelos Juízes e então chegamos ao livro de Samuel. É como que, até esse ponto, o rei dos israelitas fosse Deus e então decidiram passar o poder a homens, como em outras nações, assim temos os livros de Reis (Saul, Davi, Salomão e os reis de Israel até o início do exílio na Babilônia). Notei, como preconizado na introdução, que as ações dos reis são descritas em termos de agradar ou não a Deus e à sua Lei. Claro que há, no meio disso tudo, livros e histórias milagrosas, as quais ainda não li e não sou apto a julgar. Em Esdras e Neemias, novamente temos censos e mais histórias desses tempos. Também quero destacar a importância do Templo àquele povo.
   Livros Sapienciais: são menos históricos e mais complexos, a sabedoria de Israel, o pessimismo em Eclesiastes, outras "leis" e explicações sobre diversos temas, há ali filosofias e julgamentos de como se deve viver, diferenças entre ímpios e bons.
   Livros Proféticos: Aqui então chamo a atenção para o título da postagem. Não sou teólogo, nem li muita coisa da bíblia (esta postagem se trata, repito, de minhas impressões a partir da introdução de uma bíblia e de uma dúvida ou outra tirada dentro dos livros ou na internet). Mas, se os judeus estavam vivendo em exílio, com saudades de suas terras, não é difícil pensar, a princípio, que o que os profetas escrevem são textos para dar esperança ao povo de que um dia um salvador viria ou que um dia Israel teria paz. Ressalto que nem todos os profetas viveram no tempo do cativeiro. Então como diferenciar profecias de alucinações ou de textos escritos para dar esperança ao povo?
   Evangelhos: Então aparece um tal de Jesus, cuja vida, contada por seus dicípulos Levi (ou Mateus, cujo livro não foi conservado, mas rapidamente traduzido para o Grego, podendo ter influências do livro de Marcos) e João (livro mais emocional, não por isso menos histórico), por Marcos (discípulo de Pedro) e por Lucas (companheiro de Paulo).
   Epístolas: Vidas, obras e ensinamentos de Jesus, Paulo e seus discípulos estão escritos em cartas de Paulo, Tiago (irmão do Senhor), João, Silvano e outros discípulos de Pedro e colegas de Paulo.
   Apocalípse: O Livro da Revelação.

   Temos, portanto, na Bíblia, como nasce e se desenvolve o judaísmo e, em seguida, o cristianismo, que vejo como uma prova do primeiro, consequentemente, a continuação dessa evolução religiosa. Para as próximas postagens, quero analisar a vinda do Islamismo, sua validade como religião, dada as influências políticas por trás dele e a chegada do Espiritismo e como a bíblia continua fazendo sentido, destacando, de fato, a palavra "evolução".

Imagem: verdadeumfato.blogspot.com

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