Duas
coisas que não sei: quantos conhecidos sabem que eu tenho este blog e quantas
pessoas não leigas utilizam o Office Starter. Tudo bem, há mais coisas que não
sei. Vejam só, cá estou escrevendo o que se passa comigo, como se virasse às
costas ao interesse do leitor que provavelmente não precise saber.
Antes
eu abria a geladeira, hoje o facebook e a geladeira, o mesmo sentimento, o
mesmo vazio apesar de centenas de páginas de trabalho a fazer. Seis dias em
casa e sequer 10% dos deveres acadêmicos cumpridos. Foi meu aniversário,
feriados, brinquedo novo, problemas com o Windows, desculpas, preferi jogar
bola com crianças em “campo” de pedras, mais tempo querendo ler obras sobre o
espírito do que realmente as lendo.
Espero
que esse faça-não-faça não seja preguiça, abomino-a tanto quanto a injustiça, o
que me deixa nervoso de fato. Em um simples exemplo, o péssimo professor pede
um trabalho gigantesco com tópicos que ele pensa que ensinou e tópicos de
disciplinas que não tivemos ou supostamente tivemos. Também fico nervoso quando
não me recordo.
Quando
digo, então, não saber quantos conhecidos me associam a este blog, refiro-me consequentemente
ao paradoxo que geraria: alguém paciente, humilde e alegre que prefere deixar
seus descontentamentos em palavras escondidas, em um blog que se passa em uma
avenida de seu interior, totalmente controlável.
Não
considero preocupação demais, contudo não me arrependo quando essa atenção é
desviada a algo agradável como brincar com crianças, reviver boas recordações e
conviver com a família.
Às vezes até não gostamos de como escrevemos algo, mas não me arrependo do tempo tomado em reflexão.
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