Há
alguns dias não posto aqui ou no facebook, estive na praia e ao voltar notei
que sentia muito mais saudades das mudas de árvores que cuido do que da rede
social, encontrei as plantas bem crescidas desde que as deixei em casa. Em uma
delas havia plantado feijão, hoje do mesmo tamanho da árvore com quem divide a
caixa de leite que serve de vaso, árvores que crescerão e espalharão alegrias.
Escrevi
“com quem” no parágrafo acima, pergunto-me se há muitas pesquisas sobre os “poderes
espirituais” de vegetais, deixo as aspas na falta de melhor expressão.
Dizia
antes sobre praia, ah as praias, horas de engarrafamento, virose, injeção,
engolir água salgada, pele ficando vermelha apesar da chuva, chuva, sol, escadas
até o quarto, cansaço, milhões de pessoas, a maioria famílias, dispostas e
animadas pelo novo ano ou cada um em seu interior a compensar todos os pesares
por momentos a serem lembrados, imagens vistas e estados vividos. Noto como as
palavras utilizadas, mais que a presença de conjunções de oposição, traçam uma
imagem otimista.
Fora
das areias, perdia no UNO para minha mãe e assistia à primeira temporada de
Game of Thrones, que me parece o melhor a assistir desde os finais de Harry
Potter e Inuyasha.
Recupero-me, retornamos para
casa, reinicia-se a matrícula para o próximo semestre, ainda tenho muitos dias
de férias e muitas ideias sobre o que fazer com eles, nelas estão livros,
softwares, pessoas, alguns trabalhos...
Um novo ano, último da expiação? Último
ano maia? Um ano para ser mais tolerante, mas sem disfarçar os ideais do que é
correto e justo. Sabe, este seriado Game of Thrones diz bastante sobre
injustiça.
Certa vez Allan Poe procurou pela
maior dor do mundo, concluiu ser a perda da mulher amada. Para os que ainda não
tiveram a mulher amada, talvez, das dores conhecidas, a pior seja a injustiça,
conhecer a verdade, mas não ter aceitação; não quero discutir sobre isso, muito
menos na primeira postagem do ano, apenas encaixo o parágrafo para me referir
ao filme O Corvo que estreará e dizer que muito desagradável estar preso ao
trânsito sob o sol e distante de casa com a boca ressecada devido a uma
injeção. Que neste ano nos contentamos
com o lado bom para parar de perder cabelos, ora, estava junto a meu pai, em um
carro, com isotônico, combustível e após ter tomado injeção que evitaria novos
problemas.
Ainda que não haja talvez necessidade
deste texto estar presente e divulgado na internet, eram esses os tópicos que
gostaria de postar por hoje, tópicos que passaram por esta alameda em meu
lugar.
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