Na Avenida Lisir Eva...

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It feels like...



   Fanatismo, do francês fanatisme, "é o estado psicológico de fervor excessivo, irracional e persistente por qualquer coisa ou tema". Geralmente considero uma babaquice pessoas tomarem seu tempo babando por um mundo distante.
  Comecei o texto em inglês, pois "it feels like" parece expressar melhor a sensação. Besides, estou lendo A Storm of Swords, na versão inglesa, ainda que grifando mais de dez palavras por página.
  Como eu ia dizendo, repudio o fanatismo que beira o extremismo, seja religioso, político, por um lugar, uma personagem, desenhos japoneses, times de futebol, bandas... É como se a pessoa parasse de existir como ela e passasse a ser um verbo, um verbo de defesa de seu ideal cegamente. Citar exemplos não será necessário.
  No entanto, minha infância se passa na época das febres (tazzos, pokémon, bichos virtuais, Harry Potter...) e, essa infância fantasiosa leva a uma idade adulta de arrependimento, um arrependimento por aquilo que não se fez. Você cresce, conquista os títulos que a sociedade admira (vestibulinho, vestibular, mestrado, bom emprego) enquanto outras pessoas se esforçam por eles; contudo, ainda assim sente falta. Falta do engenheiro ser um inventor, falta do advogado viver Daniel Kaffee, do navegador descobrir novas terras em um mundo já tão descoberto, a falta do arqueólogo em entrar para a história, a falta da criança que passara a infância a assistir magias, ter sua própria varinha mágica e poder voar.
   Talvez seja também daí que nasçam os pedófilos, pessoas que lamentam não terem experimentado um lábio de uma garota enquanto eram garotos e não sentem a mesma magia em mulheres adultas, já corrompidas pelos carnavais.
   Em domingos como este, jovem solteiro com a cidade vazia, férias, feriado, sem tarefas sendo exigidas, vejo-me a perguntar sobre a graça e a lógica do mundo; estranhamente, o domingo que às vezes esperamos quando estamos muito atarefados.
   Os vídeos postados aqui falam sobre crianças, embora eu só tivesse conhecido suas letras depois que as músicas me marcaram.  O primeiro é a música de um clipe com InuYasha e Kagome; o segundo, trilha da dança entre Hermione e Harry Potter. Histórias que me fizeram sentir o que sentem os fãs, a vontade de viver aventuras nesses mundos mágicos ao lado de mulheres como Kagome e Hermione. Mundos que talvez existam, mulheres que talvez existam, aventuras que talvez existam. E eu espero e, em meio à espera, essas canções que me recordam que o desejo é forte.


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