Na Avenida Lisir Eva...

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Comemorei ao final da tarde com um pastel

  O semestre termina e com ele muito do que com ele nasceu. Conhecemos pessoas novas e a outras já dizemos adeus; assistimos à copa com chilenos, portugueses, peruanos... Enfim, quando voltar para casa talvez eu faça um resumo do semestre.
  Agora realço o que não terminou e o que vem pela frente... Muitos compromissos se ajustam nessas "férias". Se citar o que ocorreu a meia hora, posso dizer também que haverá episódios importantes em termos de relacionamentos; sexta-feira estarei no aeroporto, faltarei a um jantar na quinta; hoje participei de uma reunião com alguns engenheiros... Eh isso aí, aos anjos que me assistem lá do céu, não percam os próximos episódios da minha vida, hauhau, abraço.
  Confesso que fiquei meio desorientado ao notar que terminei todos os trabalhos, provas e relatórios ligados à graduação e que pude ter uma tarde tranquila e é como nos desenhos animados, de quando uma jornada termina e no mesmo episódio novas tramas se apresentam. Sejam todos bem vindos queridos espectadores e caminhemos rumo ao sucesso no segundo semestre.

01h55min cá estou após passear um pouco na net e chegar de uma festa completamente diferente das de costume, pois havia mais ou menos vinte mulheres para cada homem; bem, mas não era apenas disso que eu estava falando.

Que Corrida!

   Não é todo dia que os melhores atletas do país estão na sua cidade... Líderes de ranking da Caixa, atletas panamericanos, campeões mundiais, atletas do cruzeiro, do pinheiros e gente, muita gente nessa manhã de sábado no Setor Oeste de Ribeirão Preto.

   Ando um tanto ocupado neste fim de semana, depois comento mais.

Cry US, cry

Tem gente que não sabe perder
Imagem: UOL Esporte, blog da Redação; 
Tradução: "Este esporte é estúpido mesmo" na capa do NYPost após a eliminação dos EUA por Gana.

E se na conta de covardia somarmos os times de retranca e os times (BRASIL) com medo de atacar...

Vocês até poder-me-iam presentear com um livro, mas...

   Por um instante passou por mim a frase: "será que não está na hora de viver por mim e deixar que o mundo tome seus próprios caminhos?". Se a globo quer manipular o a seleção de futebol (ou as eleições), se sociedades querem manipular países, se países querem manipular o mundo e se nossas divulgações são tão humildes...
   Não entendo, tenho um amigo de infância, mas quem nos vê agora pensa sem muita dificuldade que tivemos uma briga feia lá pela oitava série e desde então copas e olimpíadas se passam, pessoas envelhecem - Às vezes olho para minha própria casa e pergunto-me onde eu estava todo esse... Esse meu amigo, se chama tempo e apesar de tão curto, tem me ajudado como pode, contudo fica a cada dia mais curto e eu, ainda que aproveite o quanto aguentar, ainda me sinto em dívida com ele. Ainda não mudei o mundo.
   Não quero, portanto, chegar aos tantos anos e repetir a frase de um de nossos professores, mais ou menos assim "Quando novos, queremos mudar o mundo; um dia descobrimos que não podemos, mas tentamos mudar nossa cidade; tempos depois, quem sabe nossa calçada... E passamos a vida toda sem sequer consertarmos a nós mesmos" Um dia descobrimos que, quanto mais aprendemos, mais descobrimos que há muito - e muito - mais a aprender.
   Vocês até poder-me-iam presentear com um livro, mas não posso garantir que terei, por enquanto, tempo para lê-lo. Ao notar-mos isso, podemos entender quando alguns concluem: "Para mim chega". Mas será que é tão difíicil assim manter todos os laços e todas as tarefas? O mais importante, diz meu pai, é o caráter. Qual o problema em, concomitantemente, namorar, praticar esportes e ser o melhor em sua profissão?
   Ora, por um lado, que bom que é difícil (só precisamos cuidar da pressão e do estresse), pois, do contrário, não haveria emoção.
   Sabe que, quando o Brasil se aproximava da área no comecinho do primeiro tempo eu, apesar de estar torcendo e me esgoelando como você caro leitor; pensei lá no fundo que ainda estava cedo para marcar o gol, queria sentir um pouco mais daquela emoção. Mas aí, noventa minutos se passaram e o gol não veio. Classificou, primeiro do grupo, tudo bem, mas... você entende, é meio como passar em cálculo com cinco bola tendo tirado dez na P1, meio como se preparar a vida toda por um jogo cancelado pelas teias de aranha nos refletores.

Imagens: Time Travel by *¨Sortvind; Matter of Time by ^lone-momo;

O que Erasmo Carlos me disse

Boa noite,
   A imagem abaixo pode ser bonita o quanto for, mas quem torce para um Brasil com Z não é brasileiro.
Imagem: Go BrAzIl 2 by ~umRashid
   Estive no show do Erasmo Carlos no último dia 18 na Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto. Entre uma música e outra ele disse algo mais ou menos assim:

   "Nos anos setenta nós fazíamos música sobre o meio ambiente, cantamos sobre as baleias [As Baleias - 1981] e elas não faziam muito sucesso. Hoje, quando o assunto virou moda, o Bono diz que o meio ambiente corre perigo e todo mundo respeita e para para ouvir. Querem saber a diferença entre ele e a Jovem Guarda? É que nós cantávamos em português"

   Brasileiro de verdade chora abraçado à bandeira e suas lágrimas se misturam ao seu azul e criam novas estrelas e é uma vez mais a bandeira mais linda.
   Eu conheço uns caras... Não é difícil quando se é comunicativo dentro da maior universidade do hemisfério. E digo que esses caras dão baile em qualquer profissional do mundo. Todos os dias descubro por aqui coisas que certos imbecis acham que são boas demais para serem brasileiras (e aposto com qualquer um que não caberá em uma postagem). Você quer aprender a costruir uma acelerador de partículas? Você deseja a maior hidroelétrica do mundo? Você quer a cura? Você quer uma empresa petrolífera que não destrói o golfo?
   Eu conheço uns outros caras, que dançam melhor que qualquer estrangeirada que você me apresentar.
   Conheço uns caras, e desses você também conhece muitos, que se viram perante qualquer situação.
   Conheço também uns caras que jogam futebol.

... e uns ignorantes desejando mal ao próprio país.

   Sim, eu partiria na frente do exército e se for para morrer, que eu esteja com a bandeira.

Não estava nos meus planos

Das coisas que a gente escreve nuns cinco minutos em final de caderno...

Não estava nos meus planos
ter recebido aquele e-mail.
Não estava nos meus planos
ter estressado.
n e n m p
ter perdido a carteira.
nenmp
ter de voltar à rodoviária.
nenmp
o ônibus ter quebrado;
ter atropelado aquela mulher...
ter conhecido a delegacia.
Parei de planejar.


Na manhã seguinte fui, à pé, a carteira estava lá, sabia que seria um dia bom. nenmp que, mais a noite, eu teria jogado golf com o Will Smith.
Estresse não combina com nada e pressa não combina mesmo com prestobarba.
Enfim, não tenho muito o que postar, talvez alguns twitters, alguma história pessoal... nada que possa dar muito lucro a mim que escrevo ou a você que lê; gostaria de encher o blog de contos, todavia, por enquanto e sempre, as coisas andam corridas por aqui.

Bem, passei para desejar uma boa noite e bons dia e jogo amanhã.

Até.

The sound of the sun

  Solstício, preciso escrever algo hoje; ouçam o som do sol, assistam Stonehenge, assistam à aurora; solstícios, dias em que algo está para acontecer.


Aurora Austral, g1.com

Circuito SESI de Corrida de Rua, etapa Ribeirão Preto

   Prosseguindo com as comemorações do aniversário da cidade, hoje assisti à corrida do SESI, no parque Raya. Resultados no site da cronoserv

Fala sério, principalmente essas corridas infantis, Ribeirão/Brasil no ritmo do primeiro mundo.


A tradicional garapa em frente ao parque
Segurança
   Além da corrida, várias atividades às crianças, como jogos, brincadeiras, pinturas dos mascotes da copa e, ao final, tomei minha vacina do H1N1. Bonito, agradável, etc... Mas para quem corre... Muita subida, muita descida e muita subida novamente, desafios a mais, legal, ano que vem quero ir.

   Próximo domingo, no Setor Oeste de Ribeirão Preto, quero ver quem vai apontar primeiro na Lusitana, na VII Corrida da Solidariedade:


Manhãs de domingo em Ribeirão, eu recomendo.

O que tem na Dinamarca?

   Dinamarca jogando com Camarões; como o jogo é bom, o narrador não precisa ficar contando as histórias do país. Ainda assim, vale a pena dar uma conferida na história viking.

   Fiquemos, no entanto, no esporte e, sem querer postar fotos sobre o esporte mais popular de lá (futebol, por incrível que pareça), fiquemos com o tênis: Caroline Wozniacki

Para que serve esse tal de twitter?

   E, por falar em inutilidade:

"Twittar é, na maioria das vezes, pensar em algo que não interessa a ninguém, mas que você quer escrever mesmo assim e quer que alguém leia".

Imagem: Idleness by ~Jud-e, DeviantART
   Estamos distantes uns dos outros, mas não existe distância e, se você sabe como eu vou, você está preso a mim. Conheça novas pessoas, se estamos longes, estejamos distantes e nos reencontremos às vezes. Mas não comecemos a considerarmos uns aos outros babacas por ficar escrevendo tudo o que faz durante o dia... Perda de tempo; vício..
   Então um dia confundem-se falar com twittar na vida real. E pessoas começam a comentar assuntos vis.

Porque não uso óculos escuros:

  Com óculos escuros não me sinto bem, penso que aparento quem não sou. Respeito todo mundo e etc, mas tenho que admitir que, às vezes, shoppings me trazem nojo, patricinhas, playboys, madames... Um monte de gente que vive no puro ócio ou "frequenta" a academia uma vez ou outra e que acha que entende alguma coisa da vida. O pior? É essa gente quem comanda.
   Ânsia...
Um grupo com jovens em uma noite, óculos, bonés e...

   Pensei em escrever algo, mas a música abaixo me poupa o trabalho de: primeiro, perder tempo com isso e, segundo, ficar nervoso com tamanha futilidade.



Retrato de um Playboy, Gabriel o Pensador
Pergunta prum playboy o quê ele pensa da vida
Sabe o que ele te diz? (Se borra todo) Não
Mais ou menos assim:
"Sou playboy e vivo na farra
Vou à praia todo dia e sou cheio de marra
Só ando com a galera e nela me garanto
Só que quando estou sozinho eu só ando pelos cantos
Porque eu luto Jiu-Jitsu mas é só por diversão
(É isso aí meu "cumpádi" my brother meu irmão)
Se alguma coisa está na moda então eu faço também
Igualzinho a mim eu conheço mais de cem
Se eu faço tudo o que eles fazem então tudo bem
Não quero estudo nem trabalho
Não vem que não tem
Porque eu sou um playboyzinho e disso não me envergonho
Não sei o que é a vida Não penso Não sonho
Praia, surf e chopp essa é a minha realidade
Não saio disso porque me falta personalidade
Não tenho cérebro
Apenas me enquadro no sistema
Ser tapado é minha sina
Ser playboy é o meu problema!
Faço só o que os outros fazem e acho isso legal
Arrumo brigas com a galera e acho sensacional
Me olho no espelho e me acho o tal
Mas não percebo que no fundo eu sou um débil mental!
Eu sou playboy filhinho de papai
Me afundo nessa bosta
Até não poder mais
Sou playboy filhinho de papai
Sou um débil mental
Somos todos iguais
Com a cabeca raspada ou cheia de parafina
Eu tiro onda porque acho que sou gente fina
Mas na verdade eu pertenço à pior raça que existe
Eu sou playboy! Penso que sou feliz mas sou triste
Eu sou pior que uma praga eu sou pior que uma peste
Eu tô em qualquer lugar da superfície terrestre
E digo aonde a playboyzada prolifera-se a mil
É num país capitalista pobre como o Brasil
Onde não somos patriotas ou nacionalsitas
Gosto das cores dos States com as estrelas e as listras
E o que eu sinto pelo país é o que eu sinto pelo povo
Olha só que legal quando eu pego um ovo
E entro no carro com os amigos e levo o ovo na mão
(Olha o ponto de ônibus
Freia aí meu irmão!!)
E eu taco o ovo bem na cara de um trabalhador
Que esperava o seu ônibus que passou e não parou
Que maneiro eu não ligo pra quem tá sofrendo
Em vez de eu dar uma carona eu deixo o cara fedendo
Que legal se um mendigo me pede um cigarro
É apenas um motivo pra eu tirar mais um sarro
Sacanear um mendigo é a maior diversão
Não tem problema há quantos dias ele não come um pão
E por falar em pão que eu como todo dia
Eu me lembrei da empregada que se chama Maria
Ela me dá comida me dá roupa lavada
Mas quando eu tô presente ela é sempre humilhada
Você precisa ver como eu trato a coitada
Eu a rebaixo a esculacho e fico dando risada
Refrão
Eu não sei nada dessa vida e desse mundo onde estou
E é quando eu saio de noite que eu vejo o merda que eu sou
Sem ter o que fazer sem ter o que pensar
Eu encho a cara de bebida até vomitar
E os meus falsos amigos que vão lá me carregar
São os mesmos que depois só vão me sacanear
Mas na cabeca da galera também não tem nada
Somos um bando de merdas dentro da mesma privada
É até engracado
Eu não decido nada
Pela moda sou guiado
Adoro reggae mas não sei o que Bob Marley diz
E se eu soubesse talvez não fosse tão infeliz!
Porque eu sou um otário a minha vida não presta
Inteligencia?
Não tenho - A burrice é o que me resta
Mas agora dá licença que eu vou parar
Minha cabeca tá doendo
Eu vou descansar
E esse lugar tá fedendo
Quem mandou eu pensar? Porque...
Refrão"
Esse é o retrato da nossa juventude
Seja o playboy da maconha ou o playboy da saúde
E se cuidarmos assim do futuro do Brasil
Vamos levar este país para a puta que o pariu!

   Posso dizer outra coisa que me irrita? Pergunto-me qual o bixo mais burro, o homem ou a mulher (aí anteontem soube que o Maluf tem uma baita nota em seus tempos de escola, ou seja, cabe aqui um outro significado para burro).
   Não quero parecer mau, mas é inivetável que eu me sinta bem quando um bando de mauricinho/patricinhaque se acham, são humilhados por quem entende dos assuntos.
   A carapuça serve pra muitas coisas, como no esporte ou na política (tem coisa pior que discutir com alguém que "sempre está certo" mesmo que esse alguém nem vivencie as reais condições?).

   Até o final do ensino médio, graças a Deus estive livre de injustiças e meus amigos ricos eram somente ricos, contudo legais. Então um dia conhecemos capitalistas fervorosos que tratam a frase "só interessa o que for bom para mim e não estou nem aí com o resto" como a coisa mais normal do mundo. Devo tomar cuidado com minhas opiniões sobre aquilo que não vivencio, por que pode ser muito mais complexo do que parece. Então um dia você se depara com um garçom quase expulso de uma festa por ter sido tachado de mentiroso simplesmente porque não acreditavam que um filho de garçom poderia estudar na USP.

Eu podia estar: (ou Nobody said it was...)

   "-Trinta segundos!
   É comigo, certeza, é a polícia, estou perdido; não, não estou, ainda dá para... ah não... e se... É, saio pelos fundos, pulo o muro, o vizinho nunca está em casa, entro no ônibus e parto. Parto para longe daqui, depois que acalmar volto. Talvez Contamana, talvez Mantiqueira, enfio no mato, ninguém me acha.
   - Vamo mano, que demora pra vir!
   Ufa, não era comigo; vou ficar, mas a polícia não tarda a aparecer"

"-CPF na nota?
   -Pode ser, põe 82...
   -32...
   -Não, é oitenta e dois, todo mundo confunde, acho que é minha adicção.
   -Ou minha audição...
   -Não, é comigo mesmo.
   - Vai levar mais alguma coisa?"

-A... Avlis? 
   (...)
   -Então você passou!
   (...)
   -Eu estou... sabe aquela loja ali na..."

   Éramos potenciais distintos em um mesmo ponto, não se podia calcular, apenas se imaginar. Hoje chegava de viagem, cruzei com antigas colegas do ensino fundamental. Vou bem.

Hoje morri um pouco

   Há pouco vi minha nota em uma disciplina, foi tão alta que não coube na célula do excel. Há pouco perdi um amor, fui tão fraco que não caibo em palavras.

We call them cool
Those hearts that have no scars to show
The ones that never do let go
And risk the tables being turned

We call them fools
Who have to dance within the flame
Who chance the sorrow and the shame
That always comes with getting burned
But you've got to be tough when consumed by desire
'Cause it's not enough just to stand outside the fire

We call them strong
Those who can face this world alone
Who seem to get by on their own
Those who will never take the fall

We call them weak
Who are unable to resist
The slightest chance love might exist
And for that forsake it all

They're so hell-bent on giving ,walking a wire
Convinced it's not living if you stand outside the fire
Standing outside the fire
Standing outside the fire
Life is not tried, it is merely survived
If you're standing outside the fire
There's this love that is burning
Deep in my soul
Constantly yearning to get out of control
Wanting to fly higher and higher
I can't abide
Standing outside the fire

Standing outside the fire
Standing outside the fire
Life is not tried, it is merely survived
If you're standing outside the fire

Standing outside the fire
Standing outside the fire
Life is not tried, it is merely survived
If you're standing outside the fire
 
 
   Primeiro foram as pedras, o chuveiro, depois a batida no carro; hoje eu morri um pouco, esse pouco foi para a Austrália no sorriso dela. Sorriu para mim novamente, em frente àquele taxi. Porém antes ela chorava, durante os minutos em que nos encarávamos por aquele vidro espelhado.
   Será que amanhã nasce um novo eu? Que esqueça desse eu fraco e sem coragem.
 
Há pouco vi minha nota em uma disciplina, foi tão alta que não coube na célula do excel. Há pouco perdi um amor, fui tão fraco que não caibo em palavras.
 
   Primeiro pensei que nem toda mulher era princesa; depois pensei que não existiam princesas; mas uma, de milhares de quilômetros, sorriu para mim novamente. Um sorriso da lua entre dois sorrisos dela.
 
Bom dia senhores.

imagem: Goodbye my lover by !korny-pnk

Pode chover, relampejar; da sapatilha trinta e sete eu vou lembrar...

Segue um resumo de meu sábado, que escrevi na madrugada. Na maioria desses textos, é mais importante ter sido escrito do que alguém ler. Não convém lê-lo.
 Já disse, é só um resumo diário, não precisa ler.

Estive no Habbib’s por alguns minutos e creio ter lido na camiseta branca de uma garotinha o nome Giovana. Garotinha bonita de cabelos pretos, uns dez anos, acompanhada de uma mulher.


A pureza das crianças... Então descubro um lado bom da, não sei se posso dizer timidez ou inocência. Se um cara conversa com uma garota desconhecida em uma festa, deve haver uns 80% de chances de que ele queira, uns 90% de estar na cara e uns 99% dela acreditar que a conversa é um plano de fundo para interesses você sabe qual. Daí bons tempos eram aqueles em que você podia realmente conhecer alguém antes que ela perceba (ou pense) que você está a fim ou, se você for mulher, antes que ele comece a pensar em transar com você. Concordas?

Em meu décimo nono dia dos namorados...

   Eu poderia ir ao baile do Brega, lá deve haver várias mulheres (embora não haja muitas por aqui, às vezes vemos cada gata...), estou sozinho em meu apartamento e, para um estudante de engenharia comum, algumas coisas poderiam acontecer nesta noite.
   Vou com novos amigos ao show do Almir Sater na noite de amanhã, entrementes um fim de semana reservado para os estudos. Nada contra a companhia, mas é dia dos namorados.

   Foi que viria postar, quando recebi um comentário de Sônia Silvino, Deus é espetacularmente bom para mim e um ótimo matemático e, embore eu reclame em silêncio ou não que, algumas vezes vejo o tempo passar, aliás, o tempo que passou e acho que não o aproveitei, foi detalhadamente calculado em termos de oportunidades de tempo relacionadas ao desempenho acadêmico. Não fosse a nota sete de ontem, aí sim estaria enrolado... Daí vamos empurrando com a barriga, ajeitando aqui e ali para dar tempo e certo. E houve gente que também só estudou, nas últimas semanas, e que, ainda assim, corre risco de ser reprovada.
   Tudo isso para que? Para o que produzirei no futuro, também estou um tanto curioso, mas deixemos cada coisa a seu tempo.

   Em meu décimo nono dia dos namorados, não sei o que vai acontecer, apesar de estar 'planejado' para que eu dê conta das provas finais. Todavia, serão assim os cinco anos da graduação? Não pretendia passar 12 de junhos sozinho. Já discuti isso em alguma outra postagem e não quero desanimar ninguém*

*Há algum tempo queria ressaltar isso, este blog parece um pouco desanimador, mas quando aqui escrevo desta forma, logo estou bem novamente. Por isso reafirmo que, quem me conhece apenas por aqui, não verá a mesma pessoa nas ruas e, quem me conhece nas ruas, não se preocupe e vá viver a vida.

   É complicado. A horas passam mais rapidamente que os minutos de outrora (ainda referenciando a escola, eu que faço provas bem rapidamente levei quase duas horas para os três exercícios da última). Já estou de olho no relógio do computador.
   É complicado. Os últimos relacionamentos que conheci não deram muito certo; dos que eu quase vivi, elas... não eram Ela. As mulheres se esforçam para me decepcionar?
   É complicado. Não tenho tempo para me preocupar com isso. Não tenho tempo para muitas coisas, queria estar com minha família, com minha namorada, com minha cidade, com meu violão, com meu trabalho, com meus amigos, com a copa do mundo...
  É complicado. Sou eu quem está indo embora sem querer, mas não vejo em mim nada de errado. Para cumprir minha obrigação, para me preocupar com o mundo, precisaria...


Imagens: DeviantART ("You had me at Hello. by *PlastikStars", "i will live to love you by *nebezial", "I Loved You by ~luciole")

Uma frase

   "Às vezes sinto pena das pessoas que estão lá fora e não conhecem o que vejo por aqui, não conhecem a verdade de como o mundo funciona, não conhecem os porquês, ou afirmam suas ignorâncias. Eu poderia, outrossim, sentir (mas não sinto) pena de mim mesmo, que posso aprender os porquês, mas nem sempre estou lá fora para senti-los, embora poderia quando bem quisesse. Ignorância é uma incógnita".
 MSS

Inverno, mais uma parte

   É o dia mais frio do ano, algums blusas, minha mãe reencontrou minha luva, estou no meu segundo pacote de bolachas (tem uma boa de coco ralado da Triunfo...) e gostaria de ter muito para escrever e até tenho muito para criar. No entanto os compromissos profissionais e acadêmicos ultimamente obrigam-me a reservar 25 horas diárias a eles.

   Apesar disso, ontem assistimos ao Fantástico, poxa, a quanto tempo esse programa não era bom ou a quanto tempo não assistíamos juntos, no sofá, no frio com o cobertor, família e mingau de chocolate ao qual chamamos de danete.
   Foi que nossa professora de inglês chamou a atenção para algo, houve um tempo (e eu lembro dele) em que as pessoas visitavam umas às outras, mesmo sem avisar e então havia mães, tias eou avós nas cozinhas a fazerem bolo e a visita durava horas ou dias. Houve um tempo em que se mandavam cartas... Há alguns dias, selecionava algumas fotos para revelação (houve um tempo em que...)
   Agora corremos, apesar do aquecedor aqui nesta sala de computadores, preciso voltar ao quarto e tomar meu livro, didático.

Imagens: Winter's Hope by ~mictones; old photo by *urusai-baka, DeviantART.

Espera-se 3ºC no solstício.

Esperaria poder passar o dia dos namorados em minha cidade, novamente em um sofá, com um cobertor...

E então, em mais um dia de inverno, estaremos lendo para nosso filho, O Reino de Muito Longe e criando fantasias à noite, com uma lanterna sob o cobertor...

Trailer de Harry Potter e as relíquias da morte parte I



E pensar que comprei o livro no primeiro dia de vendas em inglês e ainda não o li...
Gosto do cinema deste ano.

Tudo bem, tudo bem, tudo bem...

   Tem dias em que estou assim, um tanto mais calmo apesar de não poder, e de volta àquela cidade, grande, cada vez maior, mas minha pequena cidade de infância. Pequena por só existir uma pessoa, aquela garota a escrever, a ler rapidamente o dicionário, a vencer qualquer competição da escola.

   Nunca soube muitas coisas do mundo, mas éramos quem mais parecia saber. E sua voz... sua graça... Se eu tinha oito anos, ela era a Sakura Card Captors. Arrisquei dizer que talvez não, talvez eu que a visse diferente e que mais tarde conheci a verdade, porém era belo e ambos mudaram.



   Não se tornou uma mulher de vida fácil, contudo uma mulher desejada, uma atleta em um meio deveras burguês, partiu muito nova e eu, mais que a deixei ir, desejei boa sorte. Além de centenas de bobeiras ditas.
   Por isso nunca tivemos uma história, por isso nunca acordamos de madrugada para passear de barco, por isso adorei o filme "O Curioso Caso de Benjamin Button" e não gostei de "Robin Hood", pois não entrei neste personagem mais muito senti com aquele.


   Certa vez a vi, no centro daquela cidade, ela é amada e grande no que faz... e certa vez disse muito mais que isso a ela, da forma mais infantil possível. Essas coisas sempre acontecem quando a gente lida com alguém que pôde amar de verdade.
   Disse também que a veria na Europa um dia desses, quando ficássemos um pouco mais velho nos encontraríamos ao acaso em uma estação de trem, ou nos veríamos pela tv e tomaríamos um café. Uma vez  respondeu com toda a graciosidade daqueles tempos. E talvez um dia tenha pensado em mim.
   Escravo de uma história que nunca existiu, mas que se repete às vezes, quando me sinto em casa, e tenho saudades da subjetividade que nesses tempos nada teria, teoricamente, com minha vida.




Preciso ir, e preciso mais ainda voltar.



   Aos oito anos, aquela voz da Sakura Card Captors. Aos quarenta, ainda aquela Daisy de Benjamin Button.
   O tempo passa, mas inda me lembro daquele olhar e ainda imagino o barco.


Em São Carlos, 9ºC


   Não escreverei muito nesta postagem, tenho prova amanhã, e outras onze ou quinze nos próximos vinte e oito dias.  Mas eu fui até seu quarto, precisava chamá-la como companhia enquanto colava alguns cartazes pelo campus.
   Fomos para o sul, e o vento quando bate na Cidade do Clima, à noite, as bandeiras a tremularem, os pinheiros, ciprestes e também daquelas árvores fechadas e tantas mais.
   Ela nem tanto, minha amiga, agora com seus compromissos conjugais... Boa noite e boa sorte.
   Então os pinheiros e ciprestes foram meus companheiros e assistiam comigo à lua. Blusas de frio, jaquetas... pretas, campos, cartazes, alfinetes, fitas adesivas, arquiteta, andarilhos noturnos.... Árvores, tremeluzir...

Imagem: The wind by *heise DeviantART

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