Na Avenida Lisir Eva...

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Anjo de Vidro

   No filme Anjo de Vidro (Noel), assistimos a várias histórias na noite de natal que, em alguns momentos, se interagem.
   Com quem você esteve nos momentos mais importantes? Com quem já viajara, passara o aniversário, natal ou ano novo?
   É por isso que gosto das noites, sobretudo, noites distintas.
Imagem: vitral_by_xinergiazZ

Tanto Quanto, parte III


   Lojas Americanas, natal, chuva ou muito sol em manhã de sábado no calçadão. Opa, também nos shoppings. Natal, Natal, Natal... Hoje, naquela loja, porém em um shopping, vi o início das vendas de natal. Um corredor e, na parte de cima da estante, um daqueles chapéus que cantam e dançam. A meu lado, uma garotinha, seis, sete anos, gostou do chapéu, coloquei sobre sua cabeça e correu contente "olha mãe, o moço ali que...".
   Foi-me um anúncio do nascimento da época mágica.

Merry Christmas by fhrankee

A lista de tontos da telefônica

   Lembram daquele suposto caderno negro existente na diretoria das escolas de ensino médio listando travessuras e punições? Não sei se saberei se ele realmente existia.

Bom é quando se encontra um livro antigo com várias anotações (sensatas). Quem lembra dos vendedores da Barsa?

   Analogamente, começo a suspeitar que a espanhola (Sim, ela é da Espanha) Telefônica tem uma lista dos clientes enganáveis e dos não enganáveis. Primeiro algo dá problema (a internet fica lerda ou some, a conta vem incorreta, eles mudam os planos sem avisar, etc), você liga e eles analisam a probabilidade de você ser tonto para saber se podem continuar de sacanagem.

Talves só eles saibam a senha para ler o livro
 
   Enquanto não se confirma a hipótese (já pensou se fosse verdade?), fiquemos aqui torcendo por menos problemas ou esperando uma solução na questão dos IPs para que outra empresa possa existir e baratear a comunicação.

   Imagens: http://brsocrates.sites.uol.com.br/hp/voldemort/diario_riddle.htm, mugglespace.com

Como você vê o mundo?

   Havia um tempo em que fotos não eram vistas, eram comentadas, saboreadas, revividas no chão da sala. Cartas eram mais e mais difíceis de serem enviadas, por isso mais diretas e, na maioria das vezes, possuiam um único destinatário. As pessoas também se visitavam e dormiam na casa dos anfitriões, que em nada se importavam, visto que havia tempo suficiente para viver.
   Tempo em que o aumento da moeda nacional não implicava que empresas de outro hemisfério levassem seus investimentos a um país no outro lado do globo para suprir os doze milhões de habitantes anuais em êxodo rural, gerando a eles empregos miseráveis e faltando emprego entre nós. Ou se tudo isso ocorresse, você estava totalmente leigo e não via importância.
   Então você encontra uma rodoviária moderna, mas percorre suas passagens. Vê um chefe, cara de chefe, gordo, roupa social, conversando com "fones Galvão Bueno" em uma pequena empresa de cargas, uma secretária e um funcionário numa máquina de escrever. Um fliperama e uma mãe com seu filho, ambos pardos, maltrapilhos, restaurante chinês, placa de "precisa-se de funcionária".
   Ainda que você seja um playboy, arrogante, metido trouxa consumista cibernético sem ter a menor ideia de como funcionam (e aí voltamos ao problema do emprego asiático citado acima), já pensara em arruamar um emprego na estrada, levar um caminhão para Cuiabá ou servir Surubim em Sergipe? Ou passar vinte minutos pelos corredores da rodoviária, sem pressa, sem reclamar do trânsito ou do que quer que seja?

Imagens: http://anaarqui.blogspot.com/

Circo, poço e gatos

"These streets will make you feel brand new,
Big lights will inspire you"
Possivelmente um dos seguintes:
Shawn Carter, Angela Hunte, Berte Keyes, Alicia Keys, 
Sylvia Robinson, J. Sewell-Ulepic, Al Shuckburgh

   Alguns vieram da cidade de Garça-SP, mas tem gente do Brasil todo, trouxeram uma furadeira enorme para VV. Trabalhariam o dia, noite e feriados, não fosse a reclamação de moradores de um condomínio próximo.
   Sábados iluminados. Mas hoje não falaremos de formaturas, casamentos, bares, boates, mansões ou avenidas. Em VV, uma noite de sábado, hoje, por exemplo. Lanches e pastéis na praça, circo na rotatória, gatos em calçada de colégio público grafitado, casa de cachorro no canteiro, construção de poço artesiano.



Com o tempo, aprendo a fotografar. Hoje começa o horário de verão, o sol então irá se pôr mais  tarde (também devido ao verão, não somente a seu horário), mas observe a noite, as belas noites de verão preenchidas em breve com o clima de natal.

Novamente os labirintos

   O vidro não estraçalhou, empurrei-o inteiro para fora do ônibus. Duas vezes, o primeiro não foi suficiente para salvá-la; o segundo, maior, chutei-o, com esse mesmo tênis que estão acostumados a me ver e então saltamos para fora do ônibus e começamos a fugir.
    Labirintos, muitas vezes já o enfrentei, muitas vezes já me escondi, muitas vezes já curti seu cenário.
   Festas, segredos, mistérios e corrida; já corri para labirintos e já corri de labirintos. Estavam atrás de nós, de nós homens, queriam acabar com todos, mas eu escapei e fugi, escondi-me por muito tempo entre passagens estreitas. Há passagens no solo detrás do balcão, (um grande amigo me viu e deixou-me escapar daqueles que me perseguiam) há passagens em vários lugares e algumas pessoas em quem confiar.
   Escondia-me e lutava e lutava e corria. Chegaste alguma vez a encarar o perigo real? E ali, em escola, laboratórios, labirintos, mistérios. Escondem algo de nós?
   Em especial, alcançar aquela fronteira, aquele muro, aquela grade e saltar por ela. Ela, uma amiga, acompanhou-me e sabíamos de correr, já de vagar, nem mais a dor do cansaço, apenas seu efeito de lentidão, mas corríamos.
   Parecia saber em quais podíamos confiar, mas tínhamos de deixar aquela cidade. Finalmente saltamos pela grade, escondida atrás do instituto, em lugar pouco frequentado do campus. Fugimos. Temo em contar algumas coisas, ao menos por aqui.


Imagens: DeviantArt: Labyrinth by polarimpress / Maze by lostknightkg / Rusty Maze by xportebois / Persecution by alexiuss

Derrota

Como a grande maioria dos textos do blog, vou escrevendo o que 'der na teia'. Por isso, não espere grandes textos, grandes ensinamentos (espero que possa ajudá-lo) e me perdooem caso você tenha 'gastado' tempo por aqui.

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   Então nada parece dar certo, por que se sentes em decadência? Você era visto como especial e realmente era o número 1 no que fazia. Então começou a conhecer o mundo e caminhou junto aos iguais, mas você ficou e não participou, diretamente, da colheita, pois chovia. Mas você não teve medo da chuva e também partiu, partiu para dentro de si buscando resultados e encontrou decepção e pessimismo.
   Aquela garota de pele clara morena com aquele nome bonito, como é mesmo? Vi vocês conversarem por horas durante o congresso, mas ela tem um namorado hippie. E você deve estar sentindo o lado negro da engenharia, você vive entre homens e começou a ser corroído pela racionalidade e pela privação da sensibilidade perante a candura feminina, porém extremamente sensível para que tais pensamentos surjam. Tome água!
   Porém ainda és ímpar e sorria por se importar, independente do quão difícil sejam os tempos que... vão passar. E não quer ver o tempo passar. O ipê, o ipê!
   Pois tu ainda sorri ao ler a palavra sorria, sempre.

=*=*=*=*=*=*=*=*=*=*=

   Sabe, você é aquilo que não se esforça para mostrar. Não há como exibir humildade, como se exibir esforçado, sábio, belo. Enganos são possíveis, porém temporários, não esse tipo de qualidade que, quando infringida, alguém que o conhece a tempos se espantará e, esse espanto, é um parente próximo da esperança e da honra: quando alguém se espanta por um amigo atleta perder uma corrida 'ganha', um nerd ao tirar zero, enfim, cair.
   E se você vê esse tipo específico de 'espanto' (não simplesmente "se assustar com a notícia") nos olhos ou nas palavras de alguém. Então saiba que você é tido como exemplo e pode reerguer.
   Há uma frase, três (ou quatro) palavras que resumem tudo o que é preciso para você ser bom (particularmente, destaco a primeira e a última) que um amigo costumava dizer (e provavelmente diga, onde ele vive agora):

"Respeito, Disciplina e humildade"
 Jhonny Luz

Os ignorantes são felizes?

   Caro leitor, estamos em um blog; logo, os textos aqui presentes não precisam, penso eu, seguir às normas jornalísticas. Assim, não escreverei uma matéria, mas uma série de comentários filosóficos (se me permitirem usar tal palavra, embora nunca tenha assistido a aulas de filosofia).
   "Outubro começou com chuva" eu disse ou pensei enquanto leio um livro de química deitado em minha cama. Contudo, ainda não chovia, abro a janela e lá vem um vento enorme (se também me permitirem utilizar "enorme" para qualificar "vento"); logo começou a chover.
   No entanto, li algumas vezes os mesmos parágrafos, quando nos distraímos em outros assuntos, que citarei em seguida e intenção desta postagem:


Quanto mais se sabe, mais...

   Mais muitas coisas, como oportunidade de emprego, mas não listaremos e levemos nossa atenção a um caso específico: quanto mais se sabe - conhecimento, de maneira geral - mais se percebe a complexidade em detalhes envolvidos e mais dúvidas são construídas tentando explicá-los; consequentemente, mais se aprende, mais se sabe e, logo, mais dúvidas. Desta maneira, quanto um aluno, cientista, um pesquisador, enfim, quanto qualquer pessoa pode ser feliz se mais dúvidas possui?

Hipótese da Cópia Vizinha ou da Transferência de Estado

   Uma das coisas em que pensava enquanto relia os mesmos parágrafos sobre capacidades caloríficas (e como nossa mente viaja, sim?) levou-me a formular uma hipótese. Átomos, todos ouvimos em nossa primeira aula de química, que foram sugeridos (Por Leucipo e Demócrito) porque até quando poderíamos partir uma 'partícula' ao meio? Apesar de a química girar em torno deles (e das regras de três) e serem ótimos para explicarem a maioria dos fenômenos que conhecemos, volta e meia alguém diz que ninguém provou que átomos existem.
   Daí, de repente eou por inspiração de espíritos amigos, perguntei-me algo como "e se a matéria fosse constituída da mesma coisa?" e tal "coisa" pudesse se transformar em o que conhecemos? Explico: imagine uma cadeira, cujo ar é sua vizinhança (e o chão, embaixo). Quando eu movimento tal cadeira, diz-se que estamos movimentando átomos de um lugar para outro por repulsão. E se, ao invés dos 'átomos' saírem do lugar, e se apenas o "estado" de cadeira fosse transferido para a vizinhança? Assim, ao empurrarmos uma cadeira, o que realmente estaríamos fazendo seria brincarmos com a luz. Na vizinhança, em estado de ar (N2, O2, Ar, H20(v), etc), ocorreria uma mutação e tal "matéria" passaria a formar a cadeira; enquanto que a matéria da posição espaço-temporal anterior passasse a formar "ar".
    Desse modo, uma folha caindo de uma árvore seria a transferência do estado folha do ar até o chão e a gravidade poderia ser explicada de outra forma, sem a necessidade do conceito "força" atraindo a matéria "folha" para um estado de menor energia; mas a Vontade de que o estado seja transferido.

Eu sou só eu?

   O que me fez sintetizar a pergunta "Os ignorantes são felizes?", embora já a tivesse ouvido (ao contrário da Hipótese da Transferência de Estado, que deduzi a alguns minutos), foi essa dúvida sobre como ser feliz sem saber a verdade sobre o funcionamento do mundo.
   Alguém poderia dizer que é 'alguém' como eu, pois todos somos pessoas. No entanto, apesar das pessoas serem diferentes, etc, eu só sinto, diretamente, meu "eu", isto é, enxergo por meus olhos, ando por minhas próprias pernas (podemos ser carregados, compartilhar sentimentos com outras pessoas, etc, mas pensemos fisicamente), deste modo, tudo e todos os outros não fariam parte de mim? Como posso acreditar que todas as pessoas, assim como eu, possuem sua própria individualidade ou o mundo não é um "Show de Truman"?
   Eu não digo que concordo com tais hipóteses, apenas foram ideias que me passaram (ora, hipóteses). Bem, acredito, é claro, na individualidade de cada um, mas posto as ideias que me passaram enquanto relia o mesmo parágrafo do livro...

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