Na Avenida Lisir Eva...

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La Délicatesse

Chove, é novembro, 17.

Toco nas teclas feito em máquina de datilografar

Dois enters,

Na sala da república assisto a um filme no computador, um romance, Nathalie e Markus

Hoje de manhã tive de adiar minhas férias, projetos atrasados.

Hoje à tarde, novamente o facebook sugeriu que eu marcasse Marcos em minhas fotos

Em uma cena do filme, é dito que Nathalie é o tipo de mulher que anula todas as outras, bem como meu pensamento funciona, pois, aconteça o que acontecer ao longo dos anos, por mais que pareça  que tenhamos nos apaixonado por alguém, tudo muda a qualquer lembrança dela.

O evento será no kartódromo em São Carlos; que não funciona como kartódromo, andei de kart pela primeira vez há duas semanas, misturo assuntos, há tanto a contar...

O filme se passa na França; Markus é suéco; estive na Suécia, França, estive em muitos lugares nesses anos sem escrever
Entra um rapaz cantando na república, antes tocava seu violão; lembrou-me Raul
sem escrever em português, sem escrever poemas
deixe-me lembrar as pérolas naquele tempo ostral,
deixe-me achá-las pela memória,
então virá o Natal, estarei livre novamente,
e as pedras brilharão
estive na Holanda, vi pedras que brilhavam; mas por mais belas, não as sentia;
mas sinto o natal se aproximar e voltarei a ser eu

O filme se aproxima do final, é impressionante: o segundo nome de Nathalie é Kerr.
Uma noite em Paris é uma noite mágica, pra lá vai meu pensamento, lembrando da noite em que eu e uma garota russa corríamos atrás do metrô; antes eu conversava com uma adolescente francesa sobre sentir, ali, numa noite estrelada na praça que leva à Torre Eiffel.
Quando mais novo eu passava um tempo em uma árvore no clube do SESI aguardando minha irmã na natação, hoje há um teatro onde havia aquela árvore.


"Foi nesse local, no coração de todos essas Nathalies... que eu decidi esconder."

Poema em construção

E amar, você me ama?
Quem ama não tem dúvidas,

Tenho dúvidas,

Se voltarei a escrever,

Primeiro julho sem o festival?
Findou a história? Findou-se o tempo
E do futuro em que vivemos, incerto,
Política derrotada, projetos que levarão gerações
Perco-me
Não sei como se diz Eu te Amo
E amar? Amo?
Fico como o astro a se distanciar no Big Freeze,
Frio, racional demais, rígido demais


Mas a cada noite de junho chove um mês
E a chuva é o que sentimos da chuva
E a mágica é mais a sensação da mágica que a revelação do truque

No sonho eu lhe mostrava o festival,
E passávamos a tarde juntos por ladeiras


Mas vamos às novas lições,
Ensine-me a sentir,
Bring me back to my world
let me live live yours
let me know new feelings

O primeiro foi saudade

O segundo foi ciúmes

Deixe-me sentir o medo de estar longe,

Faça-me descobrir o que quero,

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