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Resumo da ciência e tecnologia na antiguidade, parte I

   A tecnologia sempre esteve alinhada à evolução da civilização; em particular, em se tratando da antiguidade, podem-se destacar os instrumentos de caça e de guerra; guerra que tem origem em disputas de posses de terras, de alimentos ou de fêmeas e modo que, para Freud, o Impulso Civilizatório pode levar a avanço ou a retrocessos, como a guerra.


   As civilizações, embora analisam-se aqui as civilizações ocidentais, surgem ao redor de rios, local que proporcionaria a seus habitantes água, comida e transporte (fluvial). Surgem em um momento em que se encerra a última era glacial. Assim, conclui-se que mudanças climáticas levam a mudanças sociais. Com Arábia e Saara transformados em desertos, povos se direcionam sobretudo ao Nilo (Egito), Tigre e Eufrates (Mesopotâmia), Indo (Índia/Paquistão) e Rio Amarelo (China).

   A tecnologia evoluiu no sentido de fabricação de novas armas de caça ou sistemas de irrigação. Em particular, uma alavanca para retirar água de poços, a cegonha ou picota.

   Nas primeiras aldeias surgem os princípios de comércio, propriedades privadas e templos religiosos. Em seguida, técnicas para manuseio dos metais Bronze e Ferro e noções de geometria e matemática (moldes, rodas e barcos). Além das armas e instrumentos de irrigação, vale relembrar de estruturas como a Stonehenge e as pirâmides.

   Nas primeiras cidades, entre as quais se destaca a Babilônia, metrópole comercial entre árabes e indianos, onde encontrava-se a Torre de Babel, foram inventados a escrita, os calendários, os primeiros instrumentos musicais e primeiras manifestações artísticas. Em relação à escrita, seu uso devia-se muitas vezes para a construção de escrituras de terras, mapas, literatura e filosofia. Devido ao alto custo do papiro e fragilidade da argila, decisões governamentais no Egito também foram escritas em colunas.

   Às noites, na ausência de todos os afazeres ou entretenimentos atuais, pessoas olhavam as estrelas e repararam a repetição no padrão da marcha desses astros, o que levou à introdução de calendários, usados no planejamento da agricultura (quanto tempo levaria para as estações, para a colheita, mudanças de fases da lua...). É curioso destacar ainda que várias civilizações compartilharam de alimentos trabalhados como pães e bebídas alcoólicas.

   Em relação ao surgimento da agricultura, não é difícil acreditar que se deveu à observação feminina aos ciclos das árvores. Surgiram também a ourivesaria, prataria e joalherias.
   É possível visualizar tipos de barcos da antiguidade aqui. Alguns historiadores acreditam que mesmo os barcos egípcios já teriam tido contato com a América, levando à teoria de uma antiguidade globalizada; barcos esses, superados pelos fenícios e gregos.

   Grécia das cidades-estados e topografia acentuada; Atenas, berço da democracia e da Ágora, onde ocorriam eleições.

   Grécia helênica, da arquitetura baseada em princípios matemáticos, da fabricação de vasos e outros artefatos resistentes e belos. Grécia do nascimento da especulação científica.

   Grécia da arché; para Tales de Mileto, tudo é alteração de diferentes graus da água; para Anaximandro de Mileto, o Apeíron, ilimitado; para Anaxímenes de Mileto, o ar, presente em tudo; para Heráclito de Éfeso, o fogo que transformava a matéria; para Parmênides, se se quiser entender a essência das coisas não se deve olhar para o que muda, mas para o que é imutável, eterno. Para Pitágoras de Samos, o número; para Empédocles de Agrigento, terra, ar, fogo e água unidos pelo amor e separados pela discórdia; sentimentos por trás da física, não o contrário. Para Anaxágoras de Clazomena, as homeomerias, fantástico. Para Demócrito de Abdera, o átomo.

   “Não se pode percorrer duas vezes o mesmo rio e não se pode tocar duas vezes uma substância mortal no mesmo estado; por causa da impetuosidade e da velocidade da mutação, esta se dispersa e se recolhe, vem e vai”. Heráclito de Éfeso

   Alexandre III da Macedônia, apaixonado pelo conhecimento, uniu em suas Alexandrias a astronomia e a medicina Egípcia, com conhecimentos indianos e de muitos lugares do mundo que conheceu. Alexandria egípcia, aliás, para onde “fora” a academia platônica e tantos outros conhecimentos na fundação da biblioteca.

   Muito foi conhecido em Alexandria, o moinho d’água, a prensa de Tornillo, a gastrofeta, a astronomia de Ptolomeu; o inventor Arquimedes da Clepsidra e do parafuso infinito; Heron do órgão tocado pelo vento, dos brinquedos a vapor.
Continua...




Imagens: picota, http://oficina.cienciaviva.pt/~pvi455/cartaz3.pdf; barco, http://phoenicia.org/ships.html; praça, www.dearqueologia.com; parafuso infinito, pt.wikipedia.org;

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