Na Avenida Lisir Eva...

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Como voltar para o twitter antigo

   Ao lado de sua foto, clique em "Leave Preview", caso disser que a página não existe, tente novamente (comigo funcionou na segunda tentativa, ou iria apagar aquilo).


   Sinceramente, eu preferiria nenhum dos dois por considerar que algumas pessoas 'perdem' muito tempo postando inutilidades. E você, o que faz com o twitter?

Chovia

A princípio, liguei o rádio, mas preferi o barulho da chuva e os sons que habitualmente se ouve nos dias desertos do campus, tentando acompanhar as ondas sonoras que vinham de longe ou de um quarto do andar de baixo.

Quando as meias são calçadas

   Tive de passar manhã e tarde de chinelos, pois as meias quiseram assistir por mais tempo ao espetáculo das gotas de chuva entre as folhas e optaram por não secarem; até arrisquei apresentar um secador no 220V a um par antigo, mas se molharam no caminho, com tantas flores amarelas caídas na rua escura ao lado das quadras de tênis.
   Ao voltarmos, dois amigos encontrei nas escadas, com quem passara o dia no cenárico prédio da química em cálculos de mecânica dos sólidos. Meu lanche já estava comprado, vão com Deus.
   Há pessoas imprescindíveis neste mundo, às vezes um andante (ou pulante) desinibido ou dois tímidos na mesa homens do canto da lanchonete, cujos trabalhos... Então você pode em paz e confortavelmente curtir a vida quão intensamente e mais a toda ansiedade pela aventura que lhe ferve quando as meias são calçadas.


Gabriele Sophie

   Gabriele Sophie mora no 323 da Rua Suíça aos seus vinte e vinte mesmo anos de idoneidade e cacoetes... Chove muito por estes dias - depois de inverno tão seco - e a quarta-feira promete muita água. Nesse dia Gabriele estará não muito distante da Rua Suíça, porém longe de sua casa verdadeira, longe das preocupações acadêmicas e longe donde se podem saborear bolinhos sobre o cobertor antes do pôr-do-sol.
   Com descrições já suficientes, contemos o que acontecera naquele dia.
   A barra a direita sustenta uma carga P. Considerando os conceitos de flexão e torção, utilizando os critérios de Tresca e Von Misses e um coeficiente de segurança lambda igual a dois, determine os valores admissíveis. Mas essa barra tem vários eixos, polias engrenadas, indeterminações... Pode ser feita, isso, questão valendo três prontos; a segunda, sete pontos, citar dez jogos do super nintendo. Jogava MegaDrive. Em geral, encontramos três grupos quase equivalentes por aqui, os que jogavam Nintendo, os que jogavam MegaDrive e os que não jogavam.  Mas aqueles primos, Mário, tem também o Zelda e aquele outro de corrida...
   Mas professor, que injustiça, a segunda questão não deveria valer sete pontos! Prova às cinco da manhã? Escova os dentes, desce a escada, há homens de terno e chinelos lá em baixo. Olham para ela, por quê? Seguem a mesma direção.
   Espera, eles esperam. "Um café, por favor". Viera turvo, fazendo umas curvas, olha a curva do café, com um ponto branco girando. E tudo escuro, exceto um pássaro branco, mas ela sai do escuro, pergunta se era um Pidgeot e se estava no nintendo, tenta calcular a flexão das asas, mas não conhece muito bem de sistemas dinâmicos, embora aprendesse algo sobre vida durante os onze dias que namorou Rodrigo.
   Passa um homem saltitante brincando de equilibrista, parece criança. Mas e daí? Não vê problemas, ou melhor, vê problemas; mesmo sente, mas não se abala. Ele sabe, ele enfrenta, ele não se prejudica fisicamente, espiritualmente... Ele não se prejudica. Mas seria feliz? É feliz, este que só conhece a felicidade em todas as situações? Por que Gabriele Sophie se viu pensando nisso?
   Homens, muitos homens, e aqueles de terno e chinelos também se levantam, corre para o estacionamento, mas eles vão para a mesma direção, esquece os carros, esquece que se esquecera de algo. Contudo, dois carros sobrepostos? Aguentariam? Talvez se a interação molecular fosse... Não, é apenas um único carro. E os dois homens que se aproximam, na guia, a grama, a rampa...
   -Min.. mão?
   Depois achou que viu uma garota de branco. Gabriele Sophie recebeu alta do hospital na manhã seguinte.


Gostou do texto? Que tal conferir outros?
http://oescritordamadrugada.blogspot.com/

Você já perdeu a chuva?

    Foi que hoje voltou a chover. Não estava na cidade, não sabia ao certo onde estávamos entre faixas do asfalto, som do ônibus e cochilos. Virara a noite acordado pela primeira vez; chegamos à faculdade, mas, pela primeira vez, emendaria duas semanas por aqui. Abro o e-mail, trabalho chega, não estou muito acordado ainda. Mas chovia enquanto estive fora, enquanto conhecia detalhes do sistema de defesa nacional, enquanto... O que poderíamos viver durante a chuva, eu e você quem não conheço...
    A chuva era previsível, mas cá estou sonolento e sozinho se não fosse os que se encontram em mesma situação que já não sei quão bem enxergam.

Imagem: Rain by eibhilinnn, DeviantART.

Como chama aquela música, parte IV

   Lembrei-me de uma música antiga, de vinte anos para mais, que ouvia quando novo. Procurei no google, mas ela não apareceu, era mais ou menos assim:
"Não vou brincar mais meus amiguinhos
eu vou estudar, eu não brinco mais,
pois agora eu vou seguir
o conselho de meus pais.
O meu pai é meu grande amigo
a minha mãe, é minha fã
e eles querem que eu me prepare
para o dia de amanhã..."

Aproveitando, segue a letra de outras duas músicas:

Mundo mundo, injusto mundo

"Um bando de imbecis, cenário de inertes, mas que qualquer brisa corrói; então nem sabem o que é inércia ou nobreza. Mas o pior, VOCÊ, EU, também estamos sendo um deles."
Siddhartha Nemo

   Sentem falta de Shakespeare, Einstein, Drummond, Lattes, Siddhartha, Gandhi, Dai, Teresa? Pessoas até nascem, mas pessoas desaprendem a enxergar, desaprendem a ensinar... Wake UP! Você consegue fazer melhor que isso.

Um pouco do que aquela mulher ensinou-me sobre o Buquê de Deus

 "Você passará por tempos difíceis, mas a vida é igual ao Ipê; às vezes é a vez do amarelo, do rosa... então, às vezes é a vez do Ipê Branco. Em uma época as folhas caem; em uma época as flores nascem e caem e nascem novamente com a árvore de pé"
Regina do Parque

   Uma mulher, morena, humilde de uns quarenta anos, com cicatrizes de todas as adversidades já vividas dizia-me sobre o ipê. Ipê branco, sua árvore mais linda, árvore que chama de "Buquê de Deus"; árvore que me fez sentir olor (posso dizer olorar? Não encontrei o verbo no dicionário, então vou atribuir este valor a ele: Olorar = sentir cheiro agradável). Destaco o cheiro, pois meu olfato não costuma ser o sentido que mais me chama a atenção ao mundo; mas aquela chuva de pétalas brancas na tarde de hoje, em frente à biblioteca, enquanto uma banda de minha cidade tocava na praça central do campus, quase que meu quintal a mais de 100km de casa; ei, o mundo tem cheiro! O mundo é olorável!
   Hoje lia um mangá no ônibus, personagens humanos, história humana, calma, divertida e agradável.


Imagem: Ipê, retirado do blog bussolaliteraria.blogspot.com

Etanol deixa o mundo racional, كحول

   Etanol, dois carbonos, um álcool... como se fosse só isso que viesse na bomba. Continuarei a chamar de álcool, al-kohul, كحول sutil e engenhoso, cana-de-açúcar, contos de mil e uma noites...

Por que que todo presidente faz besteiras ao final do mandato?

   Vou postar meio correndo, porque ainda não jantei; mas é só uma observação mesmo. Se pegarmos o D. Pedro I, bem, o povo não tava muito feliz com ele ao final do "mandato"; e por aí vai até chegarmos ao Lula, o melhor presidente, etc. Mas, vem cá, indicar, Netinho nem digo, pois não sei muito sobre ele, mas indicar Marta (Aquela do Relaxa e g...) é brincadeira e, bem, um pouquinho mais de experiência nessa Dilma poderia dar a ela uma votação recorde.
   Mas o que mais me irrita: São Paulo, três vezes campeão brasileiro, uma da libertadores e uma vez campeão mundial em seu mandato recebeu male-má um parabéns; já o Corinthians, ganhou uma copinha do Brasil e foi chamado em Brasília...


   Uma outra observação: comício não é um lugar muito interessante: muita musiquinha e muita gente ignorante (e rimas piores que essa).

Universidade Federal de Ribeirão Preto, será que sai?

   São Carlos, uma cidade duas a três vezes menor que Ribeirão Preto, ambas no interior de São Paulo, possui três campi de universidades públicas (USP I, USP II e UfSCar) contando com excelentes cursos de engenharia (os melhores da América do Sul), enquanto em Ribeirão Preto, capital do agronegócio, não se ensina agronomia como se deve, embora seja referência em medicina e áreas relacionadas.

   Até ontem, estudantes nascidos nas regiões de São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Franca, Uberlândia ou nos estados de MT, MS e GO interessados em ser bons engenheiros deveriam procurar as cidades de Ilha Solteira, São Carlos ou Bauru. Todavia, hoje, o pessoal de exatas já pode ter alguma esperança (ver blog da prefeita Darcy Vera) em vir para uma das cidades mais ricas e que mais cresce no país (a maioria do pessoal em Sanca é ribeirãopretano, posto que a cidade já apresenta excelentes colégios de ensino médio e a maioria volta para casa todo final de semana por não conseguir viver longe desta cidade maravilhosa).

   Quer estudar na UFERP? Dá RT.

  Aí, porém, vem outra questão: UFERP existirá com Serra ou com Dilma? Porque do jeito que são os colégios de ensino médio do PSDB, a ideia afundaria a cidade.

Tanto quanto

   Montava meu perfil no linkedin ou meu currículo Lattes; quais conquistas devo colocar?
   Mas há conquistas inesperadas que valem tanto quanto aquelas pelas quais tanto trabalhamos; conquistas também chamadas de reconhecimentos. Há duas semanas, uma garota, a mais bela entre as presentes, perguntou-me o valor de uma constante, não recordava, porém provei seu valor, 0,082 e ouvi "Você é um gênio", seguido de meu nome. Alguns dias depois, na semana passada, um professor da faculdade devolvia as avaliações e, ao me entregar, disse "esse é o filho que eu queria ter".
   Eu admito que me cobro bastante; mas não cobre reconhecimento, pois eles virão quando deverão vir; em grandes homenagens ou em pequenas frases que valem tanto quanto.
   Chamaria esta postagem de "frases currículo", mas a guardemos fora de responsabilidades, além da razão...

Obrigado.

Humanos escolhem sua antientropia.

 
"Algumas coisas ocorrem naturalmente, outras não. A água flui montanha abaixo naturalmente; devemos bombeá-la para montanha acima. Envelhecemos com as reações químicas cobrando seus custos; não ficamos jovens novamente. Uma faísca é suficiente para iniciar um vasto incêndio em uma floresta; é necessária a incessante entrada de energia do sol para a  floresta nascer novamente de dióxido de carbono e água. Declínio é algo natural; construção não é natural e precisa ser executada. Qualquer um que pense sobre o mundo que o cerca deve perguntar-se o que determina a direção natural de uma mudança. O que leva o mundo para frente? O que leva uma reação simples até os produtos, ou, em larga escala, o que leva a grande e intricada rede de reações em sistemas biológicos em um sentido que produz todos os aspectos do fenômeno extraordinário que chamamos vida?"
Atkins e Jones.

  Entropia, o mundo tende à desordem; a biologia, à ordem; nós misturamos o cimento à areia e à água; mas damos uma forma e organizamos a cidade. Organização, células são organizadas, nós somos organizados, nós buscamos combater a entropia.

Setembro!

   Setembro começa com o clima seco, mas parece que a chuva virá pelo dia dez. Próxima semana, semana da pátria, Brasil e Argentina no basquete, espero que aproveite o tempo para colocar em dia as tarefas da graduação, da iniciação e da vida.
   Hoje, por exemplo, andando pela setor sul rumo ao setor oeste encontrei quatro antigos conhecidos e ambos os quatro relacionados a nosso colégio de ensino médio. Já, pela semana, palestras com a terceira maior empresa do país, com a quarta maior do mundo, com uma grande empresa do RS e com um dos mais bem sucedidos consultores do país.
   É setembro, a primeiro de setembro coloquei uma exclamação ao escrever setembro; por algum motivo me sinto bem neste mês. Todavia, na TV a propaganda é política, nas ruas pessoas "trabalham" sobre o sol ribeirão pretano segurando cartazes de corruptos ou futuros corruptos.
  Eu passava por lá, olhava os novos prédios comerciais: após o Times Square, virá o Trio, há uns três quarteirões do primeiro; quem sabe um dia eu tenha um escritório.

   Setembro é início de primavera, será que é quando novidades surgem? Quarta à noite, conheci uma guria, daquelas com quem nós podemos ser livres; talvez não tenha escrito dado o destaque em meu caderno à toa.

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