Na Avenida Lisir Eva...

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Como funciona a Lei no Brasil.

   Escrevo por ter visualizado muitos exemplos sobre isso nesta semana. Assim funciona a Lei no Brasil:
   Existe uma lei A, o governo é incapaz de fiscalizar seu cumprimento, então inventa uma lei B para reformar, mas, na prática, apagar a lei A, assim, ou acaba com o crime por não considerar mais crime ou ataca qualquer coisa que não tenha nada a ver.
   Vale para praticamente tudo, alguns exemplos:
   Código Florestal: o governo não consegue evitar o desmatamento nem fazer com que os produtores paguem suas multas por desmatar a menos de 500m dos rios. Assim, muda o limite para 100m e pronto, menos pessoas estão ilegais.
   Violência no Trânsito: muitos assaltos são realizados com motos, o governo é incapaz de educar a população e evitar esse tipo de crime. Então simplesmente proíbe a garupa na moto, como se a culpa fosse da máquina. E que compre um carro, ocupe e polua mais as ruas quem tiver dinheiro e precisar levar seu filho à escola.
   Drogas: o governo é incapaz de evitar o tráfico e muitos defendem a liberação por isso.

   É por aí, desde que existe Brasil, Lei ora é sinônimo de corrupção, ora sinônimo de ignorância, ora sinônimo de paliativo e ora sinônimo de covardia.


Imagem: achievementhunter.com

Entre esfirra de madrugada e coffee break em evento internacional

 Agora ouço Keane, sozinho no meu quarto na faculdade; na internet, rede sem fio, será que o rádio sente saudades de ser ligado?  Quando o encontrei sobre o guarda-roupa e ainda hoje, possui uma fita que ainda não reconheço.
Agora ouço música no notebook, não na aba principal, pois há exercícios de termodinâmica abertos e o e-mail. Facebook não mais, apaguei. Há também um cara no peopleware, eu, segurando o sono. Nem é tarde, nem são oito da noite, mas me ocupei até nas últimas madrugadas e, o dia hoje, é bom.
Até tenho um lugar para ir, na verdade dois, um churrasco com doutores e pós-graduandos ou um sertanejo na faculdade e o compromisso de todo dia comigo e com a humanidade. Ao todo, uma provinha, nove provas, um seminário, dois trabalhos, um relatório, uma apresentação em simpósio internacional, ensaios, uma apresentação teatral e várias reuniões em quinze dias, contados os sábados e domingos. Um final de semestre para ser lembrado e, como disse, hoje é um dia bom.
Ontem a encontrei, amiga que não via há tempos e gostaria de ter ficado mais, quem sabe passarmos o dia juntos. E hoje, minha apresentação no simpósio, é fantástico, também dá vontade de participar outras tantas vezes mais, conhecer trabalhos, ensinar, explicar aos avaliadores, receber o certificado, conhecer pessoas de todos os cantos. Em seguida almoço, prova, ir muito bem em disciplina que temia. O topo da Pirâmide de Maslow. Ah, eu amo essa minha amiga.
Ânimo, continuemos os estudos e que seja um maravilhoso Natal.

   A playlist online me apresentou uma banda hoje:

Primavera árabe, outono estadunidense e, no Brasil... Verão


Como o governo vê a universidade: tome um monte de estudantes, tuche trocentas disciplinas por semestre e faça-os pensar que provas são o que existe de mais importante no mundo para que depois possam, calados, trabalhar a vida toda para encher acionistas de dinheiro. Do CAASO à Wall Street, desculpe Hegel, mas a história retorna em 2011. É isso aí, fim dos cinco minutos e de volta aos estudos, que o fim do semestre está tenso.


   Verão no Brasil, a estação propriamente dita é primavera, mas minha cidade, e provavelmente a sua, só possui duas estações: chuvosa ou seca. Todavia, é por outra geografia que venho postar.
   Já discuti algo sobre a greve na USP e referi-me aos seis tipos de abordagem: ignorante (esta forma a maior parte dos comentários), estudantil engajada (esta forma a maior parte dos argumentos), estudantil ladeada, direita sensata e radicais tanto da esquerda quanto da direita.
   Não comentei sobre Belo Monte ou sobre Ocupe Wall Street por ainda desconhecer a totalidade da situação. Talvez tenha comentado sobre a Primavera Árabe, a qual recebe este nome em analogia à Primavera dos Povos europeus no século XIX. Aliás, eu já havia cunhado essa analogia antes que alguém dissesse na mídia, o que me trouxe orgulho das aulas de história no ensino médio.
    Antes de continuar queria deixar dois vídeos, o primeiro sobre a hipocrisia estadunidense a qual você já deveria estar cansado de saber e, o segundo, sobre o Movimento Gota D'Água aqui no Brasil.


É a Gota D' Água +10 from Movimento Gota d' Agua on Vimeo.



  Primavera no Oriente Médio, um nascimento, um despertar. Outono nos EUA, tempo de se redescobrir e pensar sobre o mundo. E no Brasil? Verão? Energia gasta em micaretas e rodeios, comentários impulsivos na rede, "Ligue o foda-se e seja feliz" entre os livros mais vendidos, "seja um idiota" entre as postagens mais compartilhadas, obediência à mídia... Ou será que....

A princesa e a música, assim, de repente.


                Olá, aceita uma bolacha? Escrevo de minha cama da faculdade, agora com internet logo aqui sobre o edredom quase bem estendido e outra coberta jogada desde a manhã, primeiro para não acordar meu amigo de quarto antes das seis e, depois, por não ter passado muito por aqui hoje além de trocas de cadernos e retirar/guardar escova de dente. Nada incomum. Embora o que eu mais faça nos últimos sete anos seja estudar, não é sobre equações e piadas de engenheiros que costumo postar.
                Considere, por exemplo, estes últimos minutos que me trouxeram desde o banho e a caneca de leite até este momento. A ideia a eles reservada a princípio seria rever algumas páginas do caderno de uma disciplina, comparar com o livro – in english – para sintetizar quais dúvidas levar para a primeira aula amanhã às sete. No entanto, uma assembleia de estudantes ocorrerá em alguns minutos e faz que esse tempo tenha duas prioridades. Agora três, escrever aqui.
                E enfim chegamos ao que me motivou a ligar o laptop. Não que eu tenha o hábito de cantar no chuveiro, mas me viera uma canção de anime após sair dele e logo me lembrou dela, a garota da adolescência, sem ser exemplo de beleza, sem ser exemplo sequer de alguém que conhecesse a si mesma, porém cativante. A garota dos sonhos, nos cenários dos sonhos, no entanto não percebido naquela época.
                Então me recordo, alguns instantes assim, meio que de repente. Aproxima-se as 23h, começará a assembleia, também preciso do caderno, do livro e de prosseguir nos desafios deste final de novembro, dezenas de provas, trabalhos, provinhas, pesquisas, relatórios, seminários, até um simpósio. Muito boa noite leitor.
                Há algum tempo não leio mangás, contudo o Natal se aproxima.

Construção


Vou à Europa em alguns meses, quem sabe à Inglaterra ou à Bélgica. Quando um sonho torna-se uma necessidade? Um engenheiro precisa de idiomas e experiência no exterior. Um rico poderia conhecer todo o mundo, mas poderia ser como a conclusão de um videogame, quando já se anda para lá e para cá sem novos objetivos.
Somos muito presos ao tempo, o mundo nos impõe a pressa. Viagens são férias ou trabalho, desafios são perigosos ou contornáveis por meios mais fáceis: ninguém precisa ir à Holanda enviar uma carta se há internet; nem deveria “passear” no exterior enquanto sua família tem fome.
Contudo nós nos construímos, aprendemos a tomar decisões. Um homem é um homem ao fazer o que gosta, o que tem de ser feito ou quando reúne ambos? Esse homem então não ficaria nervoso? É difícil escolher qual o melhor tijolo a cada segundo.

   Imagem: wikipedia

Como funciona a mídia


Graças a Deus existem exceções como o áudio abaixo. Mídia deveria ser reflexão, não corrupção e disputa de ibope.

Sobre a USP e a imprensa

   Eu quero estudar, já é madrugada, há horas é madrugada, preciso dormir para fazer os estudos renderem neste feriado. Talvez, quem sabe, continuar a escrever meu conto de natal. Porém, não consigo, não consigo abrir site após site, locais ou nacionais, e ver a imprensa inventando histórias contra os estudantes de minha universidade.
   Quando estava no ensino médio, ouvíamos essas histórias e nos revoltávamos. Não acabaram, e agora é direto, agora é nossa cara a tapa, milhares de pessoas que não conheço vendo minhas opiniões; milhares de pessoas que nem conhece o que se passa na USP colocando palavras na nossa boca, palavras sentidas como se colocassem drogas em nossa bagagem e nos encubrisse na fumaça.
   "Milhares de alunos da USP protestando para fumar droga sem PM para atrapalhar". Isso não soa um tanto desconfiável? Ou o povo é tão alienado assim?

Sobre a USP, a democracia e a PM

   Não postarei mais, pelo menos não hoje, sobre a luta por liberdade política na USP em um blog sem visitantes. Caso alguém queira entender o que se passa, recomendo que use os links dos perfis abaixo e as centenas de textos de alguns alunos que, contra ou a favor do movimento, sabem o que realmente está acontecendo.

CAASO (Maior centro acadêmico da Universidade de São Paulo): https://www.facebook.com/caaso1 o qual apoia a causa do campus Butantã/Butantan.
   Um dos eventos pelo fim da imposição política de reitores pelo governador: https://www.facebook.com/event.php?eid=136313366472242


Assembleia democrática, ou coisa mais linda que já presenciei dentro da Universidade. Decisão: Fora PM, Fora Rodas, Eleições Diretas... Algumas das decisões foram unânimes. Se a maioria é contra, cadê ela?  Escondida ou alienada? Deviam pensar melhor sobre essa definição de maioria.

Parágrafo sobre o abuso da polícia militar:
"A polícia do Rio mobilizou 200 policiais civis para prender um dos maiores traficantes da Rocinha. A polícia de SP mobilizou 400 militares, 3 helicópteros, cavalaria, tropa de choque, GATE, Esquadrão Anti-Bombas e o Canil para prender 73 estudantes. Se vc continua achando que a questão é a maconha, eu sinto pena de você..." (Arthur Penna)

Mais um comentário, de um dos milhares de alunos da USP

          Queria deixar um recado não a meus colegas da USP que, a essa altura, já tiveram acesso à realidade da universidade, mas a quem não é daqui e a esses comentários no final de reportagens em sites.
Porque, apesar de tudo que se discute, o que sempre me deixa mais pê da vida é a ignorância. 72 manos invadirem um espaço sem autorização dos próprios alunos é uma coisa, mas, não é ao menos curioso acreditar que milhares dos alunos da universidade com maior acesso ao conhecimento no país estejam lutando por motivos mesquinhos? Basta um “peraí, o que será que está acontecendo de verdade?”.
Cara, como eu não suporto a internet ultimamente, talvez não por ela, mas pelo povo ignorante que critica estudantes por discutirem seus próprios problemas ao invés de problemas globais. Se os estudantes fazem a USP, estudantes discutem a USP. Se o povo faz o Brasil, o que você aí sentado tuitando a primeira coisa que vê na frente sabe sobre discutir seu país? Se o povo é sábio o suficiente para eleger seu próprio presidente, por que os melhores estudantes e melhores pesquisadores da sociedade não teriam o direito de eleger seu próprio reitor? Essa é nossa luta, democracia.
Assembléia hoje no CAASO. Mais de mil alunos dando exemplo de democracia e civilidade que deveria ser seguido por toda a sociedade.  A foto acima foi a resposta dos alunos à pergunta, "Quem é a favor da saída do reitor João Grandino Rodas?"

Será que custa se informar da verdade?

Não importa entender, o que importa é comentar no facebook

                Preciso escrever, apesar das N obrigações acadêmicas neste final de semestre. Preciso escrever, mudei meu discurso. Por ignorância, porém melhor do que ter aquela velha opinião formada, opinião da maioria, embora nem sempre (aliás, raramente) a maioria sabe o que está falando.
                Não quero, no entanto, dizer o oposto do que disse antes. Passar alguns anos dentro da engenharia, falar sobre empresas, investimentos, capital ou pelo simples fato de ficar mais experiente nos ensina que a direita tem lá sua lógica.
                Em primeiro lugar, quem protestou na USP foram as pessoas erradas, infelizmente, são as que justamente mais discutem política. No bando, pessoas há sete, nove anos dentro de cursos que deveriam ser concluídos em quatro ou cinco. Também playboys, maconheiros, usuários de sabe-lá-o-quê. Assim, mudo meu adjetivo, talvez não estivessem errado, mas agiram erroneamente, foram burros. Burros no sentido que todos entendem, não no sentido que um filósofo de sabe lá que século definiu. Burros e sem essa palhaçada de palavras eticamente corretas que não expressam o que se quer expressar.
                Com tanto a se protestar (nem quero entrar na discussão de corrupção, código florestal, colapso ambiental, etc) mesmo dentro da universidade, erraram o estopim. Uma garota leva um tiro no rosto, outro é revistado por voltar à sala de aula após o término apenas por ter esquecido seu celular e esses babacas vão invadir prédio justamente quando prendem maconheiros. Isso é pedir para ser mal visto. A mídia vai procurar por brechas e, o que fazem? Dão esses presentes para a oposição. Depois depredam, cobrem o rosto como se alguém sentado de bermuda ao assistir a televisão fosse entender outra coisa que não fosse “coisa de playboy maconheiro vagabundo”.
                Aí já não interessa mais se o reitor foi eleito antidemocraticamente, se é a favor de mensalidades, se a polícia começar a estuprar estudante... Mancharam nossa sigla, USP, e seremos vistos por algum tempo como maconheiros vagabundos.
                O mundo parecia estar tão em paz enquanto ficávamos entre as paredes do campus. Então o quarto ano se aproxima, estágios, novas decisões. Israel tenta atacar Irã, Irã fecha o golfo, Europa tenta escoar por Suez, Egito fecha Suez, a maior parte do petróleo mundial fica trancada. EUA sem forças para apoiar Israel, a Europa, em crise; Turquia inicia o bloqueio naval em represália aos ataques israelenses aos direitos humanos. Terceira Guerra Mundial.
                Contudo o que importa é comentar no facebook, onde todos são sociólogos implacáveis, donos da verdade, técnicos de futebol, tudo, menos eles mesmos, apenas a ideia que querem passar ter. Ou concordar com o lado mais engraçado.

 Monstro.

Imagen: marketing.blogs.ie.edu

Tchau Facebook

   Escrevi o texto abaixo na madrugada de ontem. Divulgaria em meu perfil do facebook, mas, para evitar discussões, deixo cá no blog.

                Sabe aquela comparação que fazem entre abrir facebook e abrir a geladeira para pensar? Há dois erros. O primeiro: você não pensa, tenta se esconder, até dá própria preguiça se possível, como um grito desesperado para que se faça outra coisa que pareça mais interessante que seu dever. Aposto que nem leria todo este texto se eu não o desafiasse.
                Falo de dever, pois isso é o que o torna adulto, considerar os deveres, trocar o que quer pelo que tem de ser feito, ainda que signifique, sendo médico, passar a vida estudando o décimo quarto cílio do olho esquerdo e sentir-se inútil. Contudo, é o que todos os adultos fazem.
                O segundo erro na comparação? Na geladeira não há centenas de testemunhas de teu fracasso. Da tua tentativa incessante de fugir do mundo real, seja em busca de diversão ou de promoção, alimentando aqueles que defendem que todas as ações se fundam em um individualismo de finalidades sexuais (sim, os ateus, mas não discutirei religião).
                Nesse aspecto, não colocarei meu nome no texto por querer que ele seja "retuitado" pelas gerações, apenas porque ficaria pê da vida ao ver que algum aproveitador poderia ter sucesso furtando minhas palavras - se é que realmente têm valor e se realmente são minhas, opiniões mudam como tudo, ou quase tudo,veja só, já mudei.
                Preciso de um freio e de pensar que todo esse tempo estava logo ali, pertinho do acelerador... Ouvir rádio, Chico Buarque presta, não essas... Chega, já discuti isso demais. É incrível como as chamadas "décadas perdidas" - ou séculos perdidos - são aqueles cujas culturas mais me atraem. Aprendi sobre catedrais medievais na aula de humanidades.
                Ser humano, não para me tornar um rebelde sem causa e buscar, discutindo teletubbies, que entendam Thomas Hobbes e me torne um herói de guerra em período de paz.
É incrível como os mais sábios ainda são aqueles que conhecem a si mesmo, ainda que um tal de Mark, ou nosso conterrâneo, Eduardo Saverin, tornaram-se estereótipos de inteligência ao inventarem o que já existia. É o médico do décimo quarto cílio do olho esquerdo, não foi alguém do Silicon Valley que se suicidou na Tunísia pelo bem do país. Viu como seu dever às vezes é maior do que imagina?
                Anonimato dá a imagem de fuga da responsabilidade e mais ainda dos problemas. Daí, hoje também recuso Christopher Poole.
               Acontece que é normal que atletas desapareçam da mídia, uma hora precisam treinar, pois, como dizem, a linha de chegada é o início da nova corrida. No fundo é mais ou menos assim que funciona a faculdade, aquela parte do filme em que toca uma bela canção e mostra o protagonista se preparando para retornar ao mundo real, ela não é o clímax, muito menos o American Pie.
                Não que odeie a velocidade. Vejo isso na fórmula 1, nos oitocentos, no quatro por cem e em minha dificuldade em reescrever textos -prefiro escondê-los para que não os apague por tanta contradição- ou que surjam assim, em uma madrugada, como se já os redigisse prontos e as palavras se escrevessem sozinhas, ignorando as trocas repentinas de terceira para segunda pessoa.
                Não o critico, também falo de mim, e, sobretudo, de mim. Por isso abandono, por enquanto, esta ferramenta virtual e digo a ela, até o natal ou, quem sabe, nunca mais. Sabe, tenho uns amigos vegetarianos, não comem mel, nem bacon e dizem que deixar algo que desconfia fazer mal nem é tão difícil assim.

Duas imagens


   Rebeldes sem causas. Esse povo de humanas (não todo o povo de humanas, este aí, esta meia dúzia de pessoas que age sem pensar, como se representasse toda uma universidade) é complicado, pensam, pensam, pensam, e, quando vê, estão longe de qualquer lógica. Querem revolucionar, mas não são fortes nem sábios o suficiente para lutar por algo importante. Fracos, encontram a distração nas drogas e, de repente, passam a considerar um campus como um mundo acima da lei. Isso se chama mentir a si mesmo: inventar horas e horas de desculpas quando, no fundo, o que querem é fama sem trabalho e fumarem tranquilos.
  Por isso detesto modas. Ser do bem ficou na moda e, como qualquer moda, o povo adere e defende sem saber o porquê e, seguindo a moda atual (Facebook), as repostas devem ser rápidas, ainda que não existam perguntas.
   Bando de maconheiros. Passam tanto tempo filosofando dentro dos campi e, sem perceber, passam a defender o que há de mais absurdo e se esquecem que o mundo  aqui fora é maior, mais complexo, mais real, mais lógico e mais importante.

Quanto mais, mais. Quanto menos, menos.

   Tome um aluno dedicado ou o Vettel da fórmula 1, é, senão mais fácil, mais motivador vencer quando já se está vencendo.
    É assim para muitas coisas. Quanto mais ações, maior o retorno; quanto mais se vence, maior é a vontade de vencer e, por incrível que pareça, quanto mais se dorme, mais se tem sono. Funciona assim, é quase uma lei natural.
   Então, o que move o mundo: críticas destrutivas ou parabéns?
   Passo a perdoar, é fácil quando se entende que mesmo o que parece ser mau é consequência de falta de oportunidade, oposto à corrupção, mau por excesso.  Como disse Khaled Rossini, o único pecado é roubar.
   Então passo a compreender que trabalhos podem ser difíceis mesmo aos especialistas. O que é compreensível pode ser perdoável.
    Vou parabenizar a prefeitura (por que não?), embora muitas vezes tenham feito o que se declara como o mínimo, o óbvio também é fruto de trabalho. E, veja só, teremos um feirão de empregos, uma Via Norte revitalizada, um shopping na antiga fábrica no centro da cidade... Às vezes penso que daria um bom urbanista.
    Quanto mais te criticam, mais você perde o controle?


   Um detalhe em particular sobre essa obra, por que quando algo é financiado por particulares (no caso, o Ribeirão Shopping), é tão mais rápido?

Foto: MateusZF

O vazio, o nervosismo e a sensação de tempo perdido


                Duas coisas que não sei: quantos conhecidos sabem que eu tenho este blog e quantas pessoas não leigas utilizam o Office Starter. Tudo bem, há mais coisas que não sei. Vejam só, cá estou escrevendo o que se passa comigo, como se virasse às costas ao interesse do leitor que provavelmente não precise saber.
                Antes eu abria a geladeira, hoje o facebook e a geladeira, o mesmo sentimento, o mesmo vazio apesar de centenas de páginas de trabalho a fazer. Seis dias em casa e sequer 10% dos deveres acadêmicos cumpridos. Foi meu aniversário, feriados, brinquedo novo, problemas com o Windows, desculpas, preferi jogar bola com crianças em “campo” de pedras, mais tempo querendo ler obras sobre o espírito do que realmente as lendo.
                Espero que esse faça-não-faça não seja preguiça, abomino-a tanto quanto a injustiça, o que me deixa nervoso de fato. Em um simples exemplo, o péssimo professor pede um trabalho gigantesco com tópicos que ele pensa que ensinou e tópicos de disciplinas que não tivemos ou supostamente tivemos. Também fico nervoso quando não me recordo.
                Quando digo, então, não saber quantos conhecidos me associam a este blog, refiro-me consequentemente ao paradoxo que geraria: alguém paciente, humilde e alegre que prefere deixar seus descontentamentos em palavras escondidas, em um blog que se passa em uma avenida de seu interior, totalmente controlável.
                Não considero preocupação demais, contudo não me arrependo quando essa atenção é desviada a algo agradável como brincar com crianças, reviver boas recordações e conviver com a família.
               Às vezes até não gostamos de como escrevemos algo, mas não me arrependo do tempo tomado em reflexão.

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