Na Avenida Lisir Eva...

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Sobre o que não volta atrás

   Minha mãe costuma dizer esta frase:

"Há quatro coisas que não voltam atrás:a pedra atirada,a palavra dita,a ocasião perdida e o tempo passado"

A resposta


    A resposta é que eu não sei, e isso também me enraivece, sigo o rumo, conheço o rumo, mas não conheço este errante. Um errante zangado por tantos erros no mundo e por sua amada não ser como ele gostaria que fosse, mas a amar mesmo assim, a ponto de não conseguir se desprender e errar ainda mais.
    E de que valem tantos acertos quando se erra onde/em quem não deveria?
    Talvez eu sempre soube a resposta, sem saber as palavras para explica-la, mas a senti um pouco ao ouvir esta canção e é fascinante como as boas canções podem se adaptar às nossas histórias, ainda às vezes em que adaptamos um pouco a canção:

I don’t want let you down (eu não quero te desapontar)
I don't want to lead you on, (eu não quero te iludir)
I shouldn’t try to hold you back from where you might belong, (eu não deveria tentar te manter afastada do lugar de onde você talvez pertença)
my heart is so disguised, (meu coração é tão dissimulado)
you’ve ever meant to my life (você já significou muito na minha vida)
I would rather hurt my self than to ever make you cry (eu preferia magoar a mim mesmo do que um dia te fazer chorar)
I should, but I couldn’t, because I’m a fucking stupid nerd. (eu deveria, mas eu não pude, porque sou estúpido)
So, there’s nothing left to say, but goodbye (então, não sobrou nada para dizer, apenas adeus)
you deserve the chance at the kind of love I’m not sure I’m worthy of, (você merece a chance de um amor agradável do qual eu não tenho certeza que sou digno)
I hope this time you have chosen better (espero que desta vez tenha escolhido melhor)
even though losing you is painful to me (embora estar perdendo você é doloroso para mim)
maybe it had been my fault (talvez isto tenha sido minha culpa)

   E é estranho quando, de repente e por causa disso, já nem sabemos direito o que queremos sobre nada, traçarei objetivos. É estranho quando nosso comportamento no mundo é regrado pela razão do bem estar coletivo e isso embora busque representar, suas entrelinhas não representam o que se passa em uma das avenidas principais de nosso interior.

Internet emburrece mais do que TV?!

  Já dizia o professor Pierluigi, citando o Dr Glenn Wilson, que MSN é pior que maconha, eu digo que internet é mais “emburrecedor” que TV. Explico:
    A TV manipula, esconde das pessoas a totalidade da informação; muitas vezes, esconde a verdade e os eteceteras que finalmente estão acessíveis.
Caríssimo e paciente leitor, não digo que a internet é pior, pois através dela podemos pesquisar (ou tentar) a verdade, efetuar debates e até conquistar direitos. Contudo, reafirmo que a Internet emburrece mais do que TV, nunca houve tanta difusão de bobagens e comentários estúpidos.
Metaforicamente, tenho ânsia todas as vezes em que vejo alguém compartilhando informações falsas ou informações fúteis. Trago três exemplos da tarde de hoje, focados na “informação falsa”, que são as que mais me irritam:
  • Alguém espalhou um suposto “anonyupload.com”, como substituto do megaupload e criado pela Anonymous com seu servidor na Rússia, onde o FBI não entraria.  1º qualquer um com conhecimento intermediário em computação poderia descobrir que o site foi gerado no Yahoo 2º Os únicos links eram referentes a doações, não downloads 3ºAnonymous não é uma empresa. 4º Yahoo não fica na Rússia 5º Penso eu, aqui temos assumidamente um palpite, que a polícia estadunidense entre onde bem entender, foi assim que prenderam Bin Laden (ou algum sósia dele).
  • O segundo exemplo é divulgado por quem gostaria que fosse verdade, o governador do Ceará disse no meio de 2011: “Quem quer dar aula faz isso por gosto, e não pelo salário. Se quer ganhar melhor, pede demissão e vai para o ensino privado”, bem, alguns meses depois, vemos milhares de compartilhamentos da mesma frase juntamente com uma foto do governador de São Paulo, tudo bem que o cara é de direita, anda mandando a polícia bater em pobres e estudantes, mas não é preciso fazer esse tipo de propaganda enganosa.
  •     Há alguns minutos recebi outro caso parecido, uma lei do estado do Rio de Janeiro sobre a proibição do pagamento por estacionamento em shoppings sendo atribuída ao governo paulista.
    Estes foram os exemplos da tarde de hoje, sem contar as centenas de comprimidos mágicos para emagrecer, as culturas orientais inventadas aqui mesmo, a teimosia em acreditar que estamos mesmo interessados em alguns hábitos cotidianos, a pieguice e a incrível maneira de achar que Jesus é a única pessoa no mundo que merece elogios e que, portanto, não podemos chamar ídolos de ídolos ou o Roberto Carlos de Rei.
    É por isso que considero lamentável que sejamos obrigados a entrar em redes sociais. Obrigados sim, pois é o modo mais fácil de entrar em contato com alguém e algumas empresas utilizam o facebook como única ferramenta online para reclamações (já tentou utilizar o Fale Conosco do Santander?).
Divulgar mentiras para 300 “amigos” é fácil e engraçado (entro aqui mais pelas piadas), porém um programa intitulado “Um hora na creche” não reuniria 100 pessoas em minha cidade (de 600mil habitantes). Justifico: se fosse organizado pela internet, ou algum partido político se proclamaria organizador (como aconteceu na marcha contra a corrupção) ou entraria em fadiga, dada a discussão (críticas e teorias de conspiração) infinita do “como se faz” ao invés do elogio “ao menos alguém tenta fazer”.
Algumas últimas considerações: tudo bem que os seres inteligentes são complexos, mas, a menos de doença, não existem duas personalidades, se você divulga o “seja um idiota, mas só fora do trabalho”, colega, você vai ser um idiota em qualquer lugar, seu horóscopo não me interessa, as pessoas engajadas não o são “por estar na moda”, não é o vereador quem irá diminuir a inflação do país, Restart pode ser um lixo, mas “na minha infância feliz”, o que mais tocava era É o Tchan. Entender é pré-requisito para julgar e, por Deus, a Cecília Meirelles não escreveu a Bíblia!

Troca de figurinhas nos ministérios

   Assistia a O Brado Retumbante e em seguida deparei-me com uma imagem sobre as trocas ministeriais.
   Quanto ao seriado, apesar de um comentário tolo sobre o aborto no episódio de hoje (segundo), parece que tenta unir os três problemas das relações políticas: corrupção, distorção e ignorância.
   Quanto à imagem do G1, fiz algumas ligações, porém estou sem o registro do Corel Draw, e notei o que todo mundo já sabe, as trocas de partidos... Confesso não saber se há outras regras para escolha de ministros, no entanto achava que apenas dependia da presidente, não desses jogos de poder.


Como tirar o barulho chato do youtube

   Poisé, colocaram um anúncio com um cupido que a cada vez que pisca, ouvimos um bip irritante. Bem, para tirar basta instalar um complemento chamado Adblock para Chrome ou Firefox.

   Para firefox, este é o link:
https://addons.mozilla.org/pt-BR/firefox/addon/adblock-plus/

   Outras opções mais trabalhosas são abrir o vídeo através da incorporação (blogs/facebook) ou ainda abandonar o youtube e procurá-lo no vimeo.
   Se tiver algum problema abra a barra de menus (F10) e vá a Ferramentas/Complementos.

O que aprendi com os pregos...


                Há apenas quatro pessoas a quem eu disse sobre escrever em um blog, neste blog; um casal de amigos, meu companheiro de quarto (da faculdade viu, não vá pensar outra coisa) e alguém que me fizera recordar de uma mensagem que li há muito tempo, talvez nem tanto tempo assim...


                “Era uma vez um garoto que tinha um temperamento muito explosivo. Um dia ele recebeu um saco cheio de pregos e uma placa de madeira. O pai disse a ele que martelasse um prego na tábua toda vez que perdesse a paciência com alguém.
                No primeiro dia o garoto colocou 37 pregos na tábua. Já nos dias seguintes, enquanto ele ia aprendendo a controlar sua raiva, o número de pregos martelados por dia foram diminuindo gradativamente. Ele descobriu que dava menos trabalho controlar sua raiva do que ter que ir todos os dias pregar diversos pregos na placa de madeira...
                Finalmente chegou um dia em que o garoto não perdeu a paciência em hora alguma. Ele falou com seu pai sobre seu sucesso e sobre como estava se sentindo melhor em não explodir com os outros e o pai sugeriu que ele retirasse todos os pregos da tábua e que trouxesse para ele. O garoto então trouxe a placa de madeira, já sem os pregos, e a entregou a seu pai. Ele disse:
                Você está de parabéns, meu filho, mas dê uma olhada nos buracos que os pregos deixaram na tábua... 
Ela nunca mais será como antes

                Atos e palavras deixam marcas, não importa o quanto se peça desculpas, pois a cicatriz continua. Às vezes somos impulsivos, às vezes a raiva e o amor se misturam, ao que chamamos de obsessão, às vezes sequer entendemos o que fazem ou o que fazemos, somos estúpidos, não sabemos perder e muito menos assumir. Às vezes mesmo estando certos precisamos perder e às vezes estamos erados, muito errados.
Em vinte e um anos, recordo-me de dois pregos a atravessarem minha tábua. A primeira cicatriz vejo fisicamente em minha mão esquerda; o segundo prego abandonei ao vento, mas, caro leitor, pregos não voam para longe e se voam levo um imã, uma bússola, um GPS...

É tão estranho, é fácil eu amar um desconhecido e tolero mais as diferenças dos que me são distantes, se é que conservo, além do blog, alguém com quem discutir minha psico ou se admito um dia que ninguém precisa ser perfeito. Há mais de um ano o disse em poema, mas ainda assim...
Nunca mais seremos como antes

Imagem:Stuck by =rezztd, DeviantArt

A fragmentação da oposição (ou por que os movimentos não dão certo)


Recebi há pouco um texto da revista Carta Capital, no qual o autor chama de clichê o repúdio da sociedade diante o BBB e reforça que as críticas ao programa através de redes sociais é um modo das pessoas “parecerem mais interessantes”. Este, ainda que não seja um comentário absurdo, levou-me à seguinte consideração: a palavra “discórdia” talvez responda o porquê de movimentos políticos não funcionarem além da internet no Brasil.
Surpreendeu-me que este comentário tenha vindo da revista Carta Capital, publicação de esquerda contra tudo que venha da Globo, do PSDB ou da Veja. Ora, quem é contra BBB é alienado e quem é a favor quer se aparecer?! Se o objetivo do autor fosse criticar um comportamento de quem quer parecer descolado, poderia ter usado discussões vãs como as muitas que lemos sobre sertanejos e bandas coloridas.
Já deve ter ocorrido com você durante a infância, algum garoto inventa algo legal, outro espalha para a sala toda e, de repente, o primeiro passa a ficar contra ou com uma necessidade absurda de contar para todos, principalmente para aquela garota loirinha do canto, que a ideia foi dele.
Leio A Fúria dos Reis, de George RR Martin, segundo livro da série Crônicas de Gelo e Fogo, d’onde retiro dois argumentos: primeiro que o exército (a massa) nunca sabe os porquês da lutas em toda a complexidade das mesas de discussões, ainda assim são os que tomam a frente.
Assim chegamos à questão da USP, poderia me estender bastante por aqui, visto que a maior parte da população não compreende os protestos (e ainda assim cada um tem sua palavra final), no entanto utilizo do exemplo para destacar que coube a um grupo marginal o estopim enquanto o resto do mundo ou desconhecia ou discutia detalhes.
Não consigo, abrirei um parênteses (ou um parágrafo) para resumir o caso USP. Alunos contra a presença da polícia militar no campus, pois tal instituição funda-se na resolução de qualquer problema ou qualquer candidato a problema na base do tapa, três exemplos: a repressão à manifestação contra aumento na passagem de ônibus no Piauí (vídeo 1), as revistas à porta da biblioteca de filosofia e a utilização de mais policiamento para prender estudantes do que para prender o principal traficante da Rocinha (no que se inclui cavalaria, canil, batalhão de choque e esquadrão antibombas).
O segundo argumento que extraio do livro A Fúria dos Reis é sobre complexidade. O povo cortou o pescoço do rei da França, os brasileiros derrubaram Collor, episódios que pareciam ser o bem contra o mal. Em A Fúria dos Reis há quatro exércitos diferentes tentando derrubar Joffrey, cada um com seus motivos. Conforme ficamos mais espertos, conhecemos novas opções e o mundo fica mais confuso.
 Cansei de escrever sobre política por ora, pulemos para a conclusão. A palavra discórdia vem do latim, a definição que mais se adequa a este texto é “desunião de vontades”, enquanto o “mal” age à sua maneira (pensando ou não), o “bem” discute demais; como poucas atitudes são perfeitas, o “bem” perde tempo em criticar seus próprios aliados; daí, a parada gay tem mais adesão que a marcha contra a corrupção (lembrando que o movimento não deu certo em Ribeirão principalmente por que membros do PSDB entraram no meio como se fossem os organizadores)

Vídeo mostra como a PM atua nas universidades


    Não é questão de maconha, de desvio de verbas ou medidas ilegais da reitoria, o principal na disputa USP vs Polícia Militar, e fica aqui minha recomendação de que uma coisa se resolva de cada vez, é uma questão não apenas de estudantes da maior universidade do país, mas de toda a sociedade cuja defesa é dependente de uma polícia militar baseada em valores ditatoriais, em que, pela falta de treinamento, ou, no bom português, ignorância, resolve (ou pensa que resolve) tudo na pancadaria.
   Acostumados a lidar com a escória da sociedade, esta polícia prova que não tem preparo para julgar discussões universitárias. Ressalto que é "esta polícia", a militar.

Sobre o amor, parte II


                Apaixonar-se, coisa mais frufru, época que não se consegue fazer nada direito, a não ser besteiras, em outras palavras, época para que alguém lhe sinta vergonha alheia pela pieguice e derretimento. De férias então, é o caos, nem há o trabalho para tentar-te levar de volta ao mundo real.
                Então você concorda com isso, estuda e trabalha o dia todo, nota que não existem príncipes ou princesas encantados, mas em uma bela tarde de chuva, pimba, lá está parado em sua casa ouvindo um solo de violino e imaginando eventos que muito provavelmente não ocorrerão. Dias depois ele(a) está bêbado(a) em uma festa como a maioria da população a exceção de você, uma ou duas crianças, evangélicos fanáticos e aquela sua prima que passa o dia a compartilhar mensagens e frases bonitas em rede social. É aí que você promete não se abaixar nunca mais, porém férias vêm e vão.
 Não descobri se o dado da imagem é exato, porém encontrei uma pesquisa que dizia ser mais de 90% acima dos 18 anos, infelizmente.
                Pablo Neruda, poeta chileno e Nobel de Literatura em 71 escreveu o que eu tentei dizer na postagem Era Uma Vez... e no parágrafo que se segue ao poema, A Menina Dos Olhos de Deus, quem eu conheci em uma cidade pequena não muito longe daqui.

Quero apenas cinco coisas..
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser... sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando

                Particularmente, prefiro o inverno frio e misterioso às primaveras secas e poluídas de Ribeirão Preto, a menos dessa consideração, o texto de Neruda que encontrei agora há pouco muito se parece com o que escrevi na madrugada de ontem ao observar uma foto dessa menina no castelo de Conwy.

A Menina dos Olhos de Deus

   Se eu passasse o dia todo olhando para essa foto, não passaria fome, nem frio, todos os meus desejos estariam saciados, exceto um: estar com ela e pessoalmente sentir a luz de seus olhos, olhos que, Deus, em sua generosidade a emprestou para completar em graças a mulher mais linda de sua criação, a melhor combinação possível na genética de zilhões de possibilidades dotada com a alma mais harmoniosa da mais nobre dimensão dos céus. Está em seu nome, abraçada pelo Senhor.

                Ainda não conheço sobre sua alma, porém sinto como se conhecesse e a luz que me revela também revela que o parágrafo acima é correto. Havia prometido uma postagem sobre o amor, bem, aqui está. Sou um homem das ciências e o seguinte texto de Arnaldo Jabor nos responde algumas das questões que levantei na postagem anterior e tenta me responder esta: como provar que somos a alma gêmea para alguém? Conheço sobre equações, sobre miséria, riqueza, justiça e honestidade, mas isso basta? Algo basta?


Crônica do Amor, Arnaldo Jabor

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.
Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então?
Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.
Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara?
Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.
É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.
Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.
Não funciona assim.
Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.
Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.

Imagem:  Conwy Castle from Gyffin by =Aconitum-Napellus, DeviantArt

Sobre Michel Teló e as discussões rasas das redes sociais

                Ontem à noite (ou há algumas horas, se preferir), o jornalista Pedro Burgos escreveu um texto admirável sobre tema que venho discutindo há bastante tempo neste blog: como as opiniões na internet são superficiais e ignorantes.
    Segue o texto: Sobre Michel Teló e as discussões rasas das redes sociais.

    Além desta síntese de um jornalista, deixo aqui as longas reflexões deste estudante de engenharia em seu diário virtual:

1. Tchau Facebook
2. Manchetes
3. O modo errado de se protestar
4. Às vezes a internet me irrita
5. Não importa entender, o que importa é comentar no facebook

Era uma vez...

Chamou-me a atenção certa vez uma garota de uma cidade pequena não muito distante, hoje há milhares de quilômetros daqui, em um castelo galês, que recebe nova princesa. Cabelos pretos, olhos verdes, tudo nela absolutamente único e em suas características exatamente quem eu venho procurando nesses mais de vinte anos neste planeta.
Não seria digno de utilizar as primeiras palavras para descrevê-la, assim procurava por inspiração. Na TV, iniciaria um filme nacional, “Era Uma Vez...”, um romance que, se fosse dissertá-lo, levaríamos páginas e horas de tamanha profundidade, pois que outros filmes conseguem-nos mostrar heróis sem que haja vilões? E que outros filmes conseguem reunir desigualdade e amor de modo a ser até difícil determinar a que gênero pertence?
Perfeito? Deixo aqui meus sinceros parabéns e meu desejo de boa noite, enquanto espero sonhar com minha menina dos olhos de Deus que um dia voltará de Gales com seu violino.

Qual a verdade sobre Belo Monte?

   Depois das mentiras da imprensa sobre os protestos na USP em 2011 ou das outras dezenas de mentiras, principalmente da Globo e da Veja, que você já deve ter conhecimento, eu não acredito mais em nada que vejo na TV. Frente à ignorância dos comentários na internet, está mesmo difícil acreditar em alguma coisa.

   Neste assunto evito tomar partido e não posso responder à questão no título da postagem. Ainda não havia comentado sobre o tema, além do vídeo dos atores da Globo, bem, aqui vão o tal vídeo novamente, respostas a ele e dois liks úteis.
   Mais uma fez caí na deles. O YouTube recebe em um dia vídeos suficientes para serem assistidos em oito anos (conforme foi dito pela manhã de 5 de janeiro na Globo News ), se as pessoas dissessem apenas sobre o que tem certeza, para quanto você acha que este número iria?
PROJECT DROP OF WATER +10 from Movimento Gota d' Agua on Vimeo.




PDF do Ministério de Minas e Energia
Blog Belo Monte

Mais um para a série: o modo errado de se protestar

                Dizer que o brasileiro é exagerado é, senão um exagero, uma generalização inapropriada. Ocorre que me perturbam os argumentos em que se utilizam de comparações infantis para defender um ponto de vista que, embora seja ato justo e digno de defesa, auxiliam para uma das coisas que o povo faz de melhor: não falar nada e se achar correto. Há alguns dias comentei sobre a negação do "reinado" (tratamento de admiração) a Roberto Carlos, por que, segundo o autor, o único rei é Jesus, hoje resolveram criticar o baixo salário de professores em relação ao de jogadores de futebol, porque estes supostamente nada fazem ao país.

                Obviamente o salário de um jogador de futebol é absurdo quando comparado a demais atletas, basta comparar o salário de um vice-campeão da São Silvestre paulistana com o de um jogador reserva de um grande time. Portanto, não que eu queira parecer contrário à requisição, gostaria de inserir algumas ressalvas.
                Certa vez um professor me ensinou que um profissional não ganha pela sua profissão, porém pela sua raridade, então, não comparemos um jogador a todos os professores, mas todos contra todos. Assim, imagine o quanto o clube, publicitários ou fabricantes de produtos esportivos ganham com nomes como Ronaldo e Neymar e compare com seus salários, se essa lei de retorno fosse válida, os jogadores ganhariam absurdamente mais. Ocorre que no futebol há o jogo de negociações além dos gramados, o qual origina esse absurdo.
                Contudo, o que me faz invalidar o anúncio no início do texto é o “faz nada pelo país”. Vejamos, o Brasil no início da década de 1990 ainda carregava sintomas do regime militar, depois viera o Governo Collor para afundar ainda mais a nação; para muitos, a única alegria em relação ao país era acordar aos domingos pela manhã e assistir a Ayrton Senna na fórmula 1. Em 1994 perde-se esta única alegria, o que seria do patriotismo e do otimismo não fosse o tetracampeonato de futebol em 17 de julho?
Gostaria de concluir que o único “profissional” que nada faz pelo país é o sedentário que se contenta a postar desenhinhos em redes sociais com argumentos ilógicos a mais promover raiva e ignorância do que engajamento. Compare agora com uma charge decente:

 

Sobre o carnaval

   Depois deste vídeo, não me restam muitos argumentos por enquanto para escrever sobre meu repúdio a farras, bebidas, enfim a esses bacanais. Não postaria sobre isso, no entanto, ao assistir a este comentário, noto que é proveitoso seu compartilhamento.

O Time de Ji-Paraná



A viagem de uma equipe (quiçá um grupo) de jogadores de futebol do coração de Rondônia está sendo retratada no Globo Esporte Paulista, chama-me a atenção também pela semelhança com histórias medievais, porém em um mundo onde já não há necessidade de espadas. Uma equipe (espero que um grupo) deixa uma cidade pobre e cruza o interior do país até o estado de maior influência nacional.


A princípio, o torneio ocorre nas principais cidades deste estado para que, finalmente, as melhores equipes (seria ainda mais belo se fossem os melhores grupos) se enfrentem na maior cidade da nação, no dia de seu aniversário no estádio municipal.


 Costuma enxergar o mundo deste modo?

Imagens: Tarde na beira do Rio Machado, Panoramio por wesleyqm1; O Reino de São Paulo, DeviantArt, Sao Paulo Towers by *Kamikaye, DeviantArt

Nova aparência do blog

   O blog está sendo editado, instalei o template "Camino", no entanto ainda preciso resolver algumas questões:

  • O que fazer com a barra horizontal superior
  • Como redimensionar o logotipo no início do blog

   Por enquanto, deixo esta postagem como teste principalmente  em relação ao comportamento do slider. Vejamos como estava, exceto por uma mudança de plano de fundo.

Retrospectiva 2011 - Comercial Globo News

   Este ano ilustrou muito bem a já velha história de que o tempo está acelerando, ano em que revoluções e quedas de governos foram fatos banais, porém um ano de muitas informações superficiais, poucos entenderão o que realmente aconteceu além dos que estavam presentes.
   Outra publicação interessante sobre isso é o cartaz publicitário da retrospectiva da globo que foi publicado no Diário de SP em 30 de dezembro:


Sobre chuva de flores, praia, séries, tolerância e outros tópicos na avenida


                Há alguns dias não posto aqui ou no facebook, estive na praia e ao voltar notei que sentia muito mais saudades das mudas de árvores que cuido do que da rede social, encontrei as plantas bem crescidas desde que as deixei em casa. Em uma delas havia plantado feijão, hoje do mesmo tamanho da árvore com quem divide a caixa de leite que serve de vaso, árvores que crescerão e espalharão alegrias.
                Escrevi “com quem” no parágrafo acima, pergunto-me se há muitas pesquisas sobre os “poderes espirituais” de vegetais, deixo as aspas na falta de melhor expressão.


                Dizia antes sobre praia, ah as praias, horas de engarrafamento, virose, injeção, engolir água salgada, pele ficando vermelha apesar da chuva, chuva, sol, escadas até o quarto, cansaço, milhões de pessoas, a maioria famílias, dispostas e animadas pelo novo ano ou cada um em seu interior a compensar todos os pesares por momentos a serem lembrados, imagens vistas e estados vividos. Noto como as palavras utilizadas, mais que a presença de conjunções de oposição, traçam uma imagem otimista.
                Fora das areias, perdia no UNO para minha mãe e assistia à primeira temporada de Game of Thrones, que me parece o melhor a assistir desde os finais de Harry Potter e Inuyasha.


Recupero-me, retornamos para casa, reinicia-se a matrícula para o próximo semestre, ainda tenho muitos dias de férias e muitas ideias sobre o que fazer com eles, nelas estão livros, softwares, pessoas, alguns trabalhos...
Um novo ano, último da expiação? Último ano maia? Um ano para ser mais tolerante, mas sem disfarçar os ideais do que é correto e justo. Sabe, este seriado Game of Thrones diz bastante sobre injustiça.

Certa vez Allan Poe procurou pela maior dor do mundo, concluiu ser a perda da mulher amada. Para os que ainda não tiveram a mulher amada, talvez, das dores conhecidas, a pior seja a injustiça, conhecer a verdade, mas não ter aceitação; não quero discutir sobre isso, muito menos na primeira postagem do ano, apenas encaixo o parágrafo para me referir ao filme O Corvo que estreará e dizer que muito desagradável estar preso ao trânsito sob o sol e distante de casa com a boca ressecada devido a uma injeção.  Que neste ano nos contentamos com o lado bom para parar de perder cabelos, ora, estava junto a meu pai, em um carro, com isotônico, combustível e após ter tomado injeção que evitaria novos problemas.
 Ainda que não haja talvez necessidade deste texto estar presente e divulgado na internet, eram esses os tópicos que gostaria de postar por hoje, tópicos que passaram por esta alameda em meu lugar.

Imagens: chuva de flores, isecaroliny.blogspot.com; Inuyasha e Kagome, inuplace.com.br; Arya-Game Of Thrones, fanpop.com

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