Na Avenida Lisir Eva...

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Luzes de Velas

   Foi que, após cinco horas de discussão, às 4h da manhã a assembléia chegou a um consenso e finalmente fomos “dormir”. Mais uma meia hora de piadas lamentando a... não vou dizer infelicidade, ter de acordar às 7h40min no ‘próximo’ dia, se abster do café da manhã e fazer prova de eletrostática envolvendo integração em todos os exercícios são momentos inesquecíveis. Acho que até a festa da estatística acabara antes.
   A surpresa é não ter encontrado o sono durante as aulas da manhã. Porém, voltei a trancar-me para fora do quarto, de forma que não fosse tanto o intervalo até as aulas vespertinas. A partir desse ponto, quem sabe, o texto passe  a, mais que um diário de um estudante, uma boa história, verídica, para se contar.

planetagibi.com, via imagens google

   O desaparecimento do Pato Donald, que, apesar de já estar com o gibi a três ou quatro dias, só fui a lê-lo nessa tarde. No entanto, antecipo a referência à história com Huguinho, Zezinho e Luisinho (Pato Donald Nº 2379, Abril) devido a uma sensação de outro gibi, ou, mais precisamente, mangá: das Guerreiras Mágicas de Rayearth e a alegria de Lucy ao visitar a torre de Tóquio (1ª ed. CLAMP, JBC). Acho que vi as famosas flores de sakura (com Inuyasha e Kagome em postagem anterior[1]) a viajarem com o vento. Não eram de Sakura, mas de alguma flor são-carlense e a mesma sensação.

Músicas da Disney... Dariam tópicos e tópicos...

   Desta vez, seu vento antecedia à chuva e nós acompanhávamos do prédio de vidro, de onde também se projeta o Brasil no ranking mundial de usinagem. Depois vieram as máquinas, uma rápida caminhada na chuva, a bagagem e o caminho de casa. Lá sim, lia o Donald, ouvia algumas músicas e pescava por dez minutos em intervalos de meio ou dois.
   Realmente eu e a pesca não nos entendemos. Se durmo seis horas ela me acompanha; oito, não vem; se durmo só três, ela desiste e vai embora. Na dúvida, e por ter de me manter acordado, sobretudo, à noite, ao volante, conheci um tal de Burn, após evitá-los o dia todo. Mas não dirigi.
   Seria agradável se fosse um barco, pois a Vila, em poucos minutos, virara um pântano, como me disse a jornalista. E, após a tempestade e os arco-íres, notei a escuridão (Não bastava a história com o pato).
   Luzes de velas, de carros, de poucos cigarros e lâmpadas improvisadas. Primeiro parti só.

UBS, também vítima do apagão. Luzes de um carro estacionado.

Em primeiro plano (onde?) a Vila. Ao fundo, a Zona Sul. Desculpem pela baixa resolução.

   Ao voltar, iria escrever no blog, mas novamente teria a oportunidade de caminhar pela escuridão da Vila. Ela me chamara como um guia, usa óculos, morou no campo e foi quem se referiu a oportunidade: “É no escuro que vemos as estrelas”, alguém havia dito a ela. Reconheci Órion e o cruzeiro.
   O palestrante, também, chamado de última hora e preocupado. Aconteceu de não haver a apresentação e voltamos; eu a identificar os buracos, brinquedo (acho que era um brinquedo) e folhas nas ruas.
   Amanhã estarei de pé antes das sete, em breve descubro os efeitos do energético.
   Devo dizer: um dia feliz, mais que isso, talvez eu já esteja pronto para voltar a considerar os dias, o hoje, como o melhor, e assim a cada um deles (o que parara de fazer há um ano), o hoje mais feliz que ontem... (Isso responde a dúvida de um amigo, caso não leia, direi esse parágrafo como resposta).
   Mas nem o passear pela escuridão, nem o belo pântano, nem o Donald, nem o energético, nem as máquinas (nem mesmo as flores que antecediam as águas na chuva?) nem as cinco horas em assembléia política. Mesmo que tenham alegrado meu corpo e minha alma... O que as aprisionaram em um mundo ideal fora aquele toque, um piano, uma ópera em minhas costas.

2 comentários:

  1. Preferi utilizar "Primeiro", ao invés de "Primeiramente". Quanto às imagens, tiradas pelo celular, é uma pena não flagrarem a plateia-palco estrelar. É, estrelas, concomitantemente, plateia e palco.

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  2. Apesar da demora da assembleia, fora importante tanto nas decisões, apesar de que não tenhamos visto nada de surpreendente, quanto no modo como reforça:
    1. A união entre os estudantes, ou, ao menos um lugar de posicionamento maduro entre eles. E vi que tenho muito o que aprender.
    2. O desenvolvimento do comportamento perante um grande público, como também foi dito, e perante as questões e a discussão das propostas.
    3. Uma experiência de como sobreviver com três horas de sono, hauhau.

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