Rascunhando na net em um tempo livre

    Preciso ressaltar que este tipo de postagem é enfadonha e desinteressante; talvez o blog também seja um espaço em que eu escreva qualquer coisa boba que passe pela cabeça sem que seja preciso contar a alguém ou um lugar em que eu escreva pela simples vontade de escrever quando não se quer dormir.



   Não que eu esteja ficando velho; mas me surpreendo que alguém nascido em 93 já esteja na faculdade, mais ainda, surpreendo-me como algum adolescente não sabe quem foi o Bin Laden - se é que realmente existiu. Com o final das primeiras provas do semestre (e que provas; em Elementos de Máquinas, por exemplo, uma única questão e quatro horas para resolver. É de costume que, na primeira meia hora os alunos fiquem encarando o exercício se perguntando o que cargas d'água está acontecendo ali). Não tendo conseguido passagem para casa antes das 20h, tomei um tempo para procurar algo para fazer em um campus deserto de sexta-feira às vésperas do dia das mães.

   Após fazer as malas e percorrer os corredores da biblioteca a apanhar livros, encontrei uma internet morna (bom lembrar dos seis a zero do Coritiba no Palmeiras, embora não goste do Coxa desde a invasão da torcida), um orkut às teias e a moda em redes babacas e vídeos inúteis. Preferia a discussão de ontem sobre fotônica e computadores quânticos

Uma pena não ter Agrishow no Sábado; quem sabe haja tempo para ir no próximo ano

   Não tive tempo para a Agrishow e a rodeio e peruada não vou, talvez ao teatro, amanhã, se a preparação de um seminário não exigir todo o dia. No ônibus percebi que nessas viagens de toda semana, ainda não sentei ao lado de uma criança; depois joguei algumas partidas de corrida de carros no celular, embora raramente me permita tomar tempo com jogos eletrônicos. Não senhor, não creio que estou ficando velho; mas um pouco repetitivo aqui no blog quanto a esse estado desprezível da maioria dos jovens fora das portarias do campus.

   Talvez eu durma agora, volte a meu seminário, veja o mapa dos possíveis novos estados (Carajás e Tapajós)... Sobre isso, viera-me uma complexa questão: se se divide um estado heterogêneo pode haver desenvolvimento nas demais regiões, contudo, até que ponto é interessante que essas regiões se desenvolvam? Outro exemplo, tome as populações ribeirinhas do interior do AM, o rios sobem e invadem suas casas e nesse fato tive pena do governo. Ãn, sou contra o desenvolvimento? Como consequência haveria prejuízo para a Floresta Amazônica - ainda mais no estado tão explorado. E, quando me vi a defender a privatização de aeroportos, embora receie administração de empresas extrangeiras, comecei-me a sentir capitalista. Talvez eu devesse pensar melhor no assunto; mas, como disse, este é mais um rascunho aqui no blog ("rascunhando" é um gerúndio feio).

   Abri o deviantart, não há nenhuma imagem, assim, de repente, que sintetize este rascunho; mas percorri umas páginas para encontrar uma imagem legal:

Six feets under the stars, PlastikStars, DeviantArt

    Depois perguntei-me o porquê desta foto; acho que estou um pouco cansado, deveria ir dormir e começar minha pesquisa bem cedo no sábado.
   Depois de alguns meses, após ter o computador formatado, o audio retornou; há pouco escolhi Legião Urbana, que há tempos não ouvia. Deixe-me ver o que mais, ontem saiu uma nota mais ou menos (ou ótima, por pensar que zeraria), preciso de um presente para o dia das mães, de uma companhia para o teatro, terminar o projeto de iniciação científica, estudar outras disciplinas, ir ao cabeleireiro, ter paciência, tranquilidade... Boa noite

Imagens: Agrishow, EPTV.com; Six feets under the stars, PlastikStars, DeviantArt