Na Avenida Lisir Eva...

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O garçom

Tomo o blog como tuíter (sic), rascunho, um espaço onde possa escrever ou publicar sobre o que vier à mente. Por isso, os textos podem conter erros científicos, filosóficos e não serem bibliográficos. Os contos podem ser, assim, curtos, longos, escritos em uma noite, ou planejados. De qualquer forma, pretendo aceitar todos os comentários que não contenham ofensas, crimes ou preconceitos.

   -Por que escreves tão tarde da noite? - Perguntou Milena.
   Mas se a pombinha, presa entre a janela e a cucurbitácea, detrás da cozinha do salão, pudesse lhes contar esta história, certamente saberia mais que esse humilde narrador. Ainda me pergunto se lá era sua casa, ou se pôde se libertar ao apagar das luzes.
  Foi que, ao apagar das luzes, ainda na calçada estava Lázaro, uma vela e seu bloco de anotações. Alguém poderia dizer "deveria estar mais preocupado com sua casa", mas ignoraria o que lhe passava pela cabeça e, acaso iria querer que ele andasse dezesseis quilômetros às quatro da manhã entre as periferias? Não tinha mais fôlego para correr, contudo trabalharia mesmo assim. Porém a esposa estaria lá, ansiosa, rogando para que viesse uma gorjeta para casa; 'magina' esperar o nascer do sol. Milena mal perguntou, ele resolveu partir. E sua obra, qual fosse, se não ficou perdida pela marginal, ficou guardada em algum canto de sua casa. Confesso que gostaria de ler.
  Mas o garçom universitário, história que fosse outrora, fosse sério rapaz, dedicado ou não, agora estava garantido, trabalhava por prazer e por ganhar esse tempo na vida.
  Lázaro no entanto, quem Lázaro viu que o deixara tão abatido no quarteirão de...? Mas ao bater à porta de casa, seu sorriso era sincero, um leite a mais pro novo filho na manhã seguinte.

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