Na Avenida Lisir Eva...

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Algumas partes de um conto

   Talvez não seja simples assim, mas deixem que eu tome um lápis em uma noite de domingo e comece a escrever sem ter pensado em uma história e vemos o que sai, ao menos ensaiamos. Poxa, faz um tempo que não escrevo nada, tentemos...

Parte I
Imagem: concretoeasfalto.files.wordpress.com

A barba não era cortada, envelhecê-lo-ia dois anos caso não aparentasse ser mais novo. Mas seu cabelo era belo, com aqueles excessos ao redor da orelha, na costeleta e no pescoço. Magro, esbelto, esguio.
Suas decisões, rápidas; suas certezas... Continha seus pensamentos, mas torturava os lápis e papeis, posto que fosse extrovertido a seus olhos e pudesse lidar surpreendente mente bem sobre pressão, sobretudo pelo outrem, aparentemente tornava-se frio, quieto e triste.
Imagine uma estrada ou uma rua que fossem de sentido único e com várias forquilhas. É proibido voltar, era passível de arrependimento tomar uma ou outra direção. E o que sabemos do caminho que tomamos? Ansiosos, aguardamos por mais praças, por mais parques, por mais igrejas, que nos tragam de volta aquela boa sensação.
Mas são outros parques, outras praças, outras igrejas, novos becos, novas saídas, novas escadas, diferentes mendigos, diferentes pessoas. A não ser aqueles que vão com ele e não se esquecem do caminho para encontrá-lo.
Ele era magro, ele era esbelto, era esguio. Sua barba mal feita... O que mais havia? Há quem diga que tinha uma cicatriz, há quem diga que era louco, mas não o acompanharam; um coitado, um gênio, um rapaz comum?
Ocupamos muito sobre nossa personagem, vamos ao conto.
Ele era magro, era esbelto e tinha também alguma coisa sobre sua orelha, acho que uma cicatriz.


Parte II
Femme Fatale. Imagem: evilstyle.net


      Aquela mulher que o visse passar à noite com suas malas pela avenida; a jovem na missa com o blush ou sabe-se-lá o nome para aquela bochecha rosa; a cativante ao violão já tinha namorado.
      Mas ele passou, ele não sentou no mesmo banco, só tocou o violão. Só conheceriam seu andar, talvez sua religião e o estilo musical do ‘colega’.
      Em frente a um bar uma mina observou, podia quem sabe ser uma máquina do sexo, podia... (censurado), só observou, pois não entrara. E alguém devia se preocupar com os lingotes de alumínio.
      E um médico não deveria fazer tanta mancada. E o oficial não deveria ter deixado o bêbado passar pelo estacionamento com chaves na mão enquanto investigava nossa personagem ou assistisse a besteiras quaisquer.
      E para ele foi um dia feliz, por saber que o bêbado a ninguém atropelara. Mas se entrasse no bar e a ginasta o levasse para a cama, talvez não fosse a próxima manha, por notícia no jornal. Que bom que ele sabia dirigir.

Parte III

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